segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
to be continue
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
ansiedade de ponto de ônibus.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
fusão do cristal em melado.
está trincado. agora tente observar bem. há uma rachadura alí. de açúcar fiz meu castelo. com algodão doce fiz as nuvens. pintei o céu colorido. para completar as cores que me faltaram. cobri de açúcar tudo que queria. amei tanto. que se cristalizou. paralizei tudo. quis que tudo ficasse da exata maneira que me satisfaz. tudo aquilo duro e parado não me fez bem. quebraram-me então os cristais. umcastelo cristalizado por mim. sobraram caquinhos. que tanto tentei juntar. peguei cada um, tentei colar, mas nada adiantava. percebi que já não adiantava mais voltar atras. lembrar do passado me doía, e tentar imaginar um futuro era tortura demais, não conseguia imaginar como dar continuidade, com meu castelo destruído, com minha vida em caquinhos. adormeci e fugi da luz, quis ficar sozinha. sem enxergar muito bem, acabei pisando sobre os cacos, que me feriam cada vez mais. não conseguia passar por cima deles. sempre me magoava, me feria. pensei tanto em desistir. sangrava-me por completo e não havia muitas forças. não sabia conhar. só havia destruição perto de mim e nenhuma pespetciva. ouvi então algumas vozes. alguns me chamavam de volta a vida. não sei se estava pronta. ainda permanecia muitas feridas que estava tentando cicatrizar. tudo tão dolorido. aos poucos essas vozes trouxeram consigo aromas, me encantaram e me convidaram a abrir os olhos. passei então a enxergar algumas cores. uma esperança no peito, e algumas borboteas no meu interior. me encantou então um sorriso. me fez caminhar. superar as dores. voltar a enxergar. trouxeram-me então a luz! essa que me reanimou, que me aliviou. passei então a seguir minha vida, sem lembrar muito das dores e dos meu cacos. sem perceber. o sol cuidou de transformar minha vida. derreteu o açúcar de meus cacos, formando assim um melado. um mel que juntava tudo que me fazia bem. uniu o que era fundamental. reformulou prioridade. me fez rever muitos conceitos. a luz me ensinou novamente a amar, a não querer voltar mais atras, e apenas deixar que a vida cuide de iluminar e trasfomar o que vivo e assim me superar, transformar o fim, num novo início. faça-se então a fusão do cristal em melado. Start!
quinta-feira, 31 de julho de 2008
ide!
terça-feira, 15 de julho de 2008
Simulacro
sexta-feira, 4 de julho de 2008
arte em órbita.
mudou de órbita. é como se fosse embora, e agora o contato não fosse mais possível. sem voz. sem abraços. sem letras. sem sorrisos. partiu sem esperança de voltar, se um dia irá voltar. é como se eu quisesse apenas lhe contar poucas coisas, e não pudesse mais. contar como acordei estranha. contar a voltade louca de comer aquele chocolate. confessar que vou ter que comprar aquela bolsa independente dos milhões de reais. bem, na verdade nunca tive muita noção de
preço. e quando falei que havia cansado de definições e medidas havia mais embutido... é que na verdade não sei medir. não conheço a exatidão. sempre fui tão relativa... e com isso não consigo definir. o que ontem era vermelho, hoje me parece meio cor-de-rosa... desbotou um pouco a cor... as minhas cores se perderam. fugiram... roubaram-me! falar pra mim é fundamental, mas o sorriso pra me acompanhar, o olhar pra dizer que sou muito confusa e estranhamente feliz, e a
ultima palavrinha segurando a minha mão, para perceber que o maior fundamento é ser o que sou, porque há um expetador. vai ver meu viver é mesmo uma grande peça. um ato de confusões. talvez viva mesmo para me exibir, e sem meu público não há show. sem olhos minhas cortinas nem se abrem muito menos tem a cor que tanto sonhei. minhas falas ensaiadas são para agradar. minha obra é positivista e intercalada com um sorriso. poderia dizer que ela sempre acaba com um sorriso. mas de fato nada se concluiu. foi dividida em capítulos que construo a
cada dia... a cada mês... a cada segudo. a cada fotografia. é um jogo de imagens, cores e alguns sons. algumas melodias para embalar. e uma voz fina a tagarelar bobagens esperanças e futilidades. alguns problemas no meu sistema de iluminação distorceu algumas imagens, escondendo suas verdadeiras cores. vivo num filme preto e branco. agora retirei o som. devolva-me as letras, quero hoje apenas as legendas. esse meu cinema mudo é pra me anestesiar. para que imagine os meus tons de voz mais propícios, e interprete tudo a maneira que quero. e quando foir para recolocar as cores até então ausentes, eu que pintarei. vou pegar minha velha tela branca, e traçar os contornos... passar pela linha pontilhada, caminho já descrito pela vida. recuperarei então meus amdados e vitais lápis-de-cores, e recolorirei tudo. mudarei certas cores. algumas passaram a ser bem surreais... tudo ateado ao dadaismo... onde só mesmo eu entenderei. ao colorir todo meu mundo, quero que a luz existente se erradie por quilometros... até quem sabe chegar a órbita a qual lhe perdi.
sábado, 21 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
Desacordada.
adormecerei! me dê então um sedativo beem forte. sentir talvez seja o mais doloroso agora. junta-se o tudo num nada, e nada adianta. nada me alcama. respirar arde... meu peito arranha. minha garganta não expeli palavras. minha pulsasão parou. e eu não estou aqui. transportei-me de órbita. preciso procurar outros tons para as cores que desbotam em mim. quero um horizonte distante, esse que de maneira alguma eu possa imaginar um fim. quero o novo, o começo. quero algo não imaginado, algo que se forme espontaneamente. abra-se então a minha caixinha mágica, ergam-a no ponto mais alto. jogue-a lá de cima. deixe que flutue tudo que há lá dentro. procurarei então. sem muito rumo, sem muito porquê. não quero voltar, apenas recomeçar, reconstruir. não pense que é um adeus, pois ainda buscarei o que deixei voar no tempo em que sonhava, em que dormia. por favor não acorde! a angústia me colocou num coma confortavel onde apenas escuto sua voz, mas não quero responder... até quando ficarás ai por mim? não pense que quando ver-te querendo partir é que irei acordar. não vou! continuarei desacordada. saiba que estar ao meu lado sem vida, é mesmo que ter ido embora. ainda sinto demasiada dor. vários ganchos prendendo meus braços, despediçando minhas asas que tanto custei a construir com meus clicletes mastigados e papéis coloridos. roubaram-me os lápis de cor. não sobreviverei! cubriram meus olhos com uma venda cor preta. confesso que nem tanto me dói, pois as cores já haviam me roubado mesmo. então de que adiantará enxergar? esmagaram minhas flores. retiraram todas do canteiro e entregaram-as para pessoas, egoismo puro! ninguém entenderia o verdadeiro valor de suas pétalas, retiraram-se os espinhos! mas eles não fazem mal, apenas mostram a realidade. e ao distrubuírem as flores, entregaram as pessoas também desilusão, trasformou a puresa das flores, no comum artificial... sangra em mim, a ausencia de vida. então deixo que se vá o sangue. não precisarei mais dele. os meus orgãos se desintegram. o olfato se perdeu, já que não há sentido não ter o aroma das minhas flores. meu paladar, em decorrencia da ausencia do olfato também se perdeu. se é para apenas sentir o gosto amargo, prefiro então não ter o que sentir. meu tato está dormente e não há mais o que tocar. o concreto se dissolveu, e o líquido evaporou. aconrrentada, e sem forças não posso voar até as nuvens para resgatar o que se foi. no canto de meus olhos ainda resta alguns pontinhos coloridos... ao lado da venda, parecem brilhar... é glitter. mas nem tudo que brilha é festa. percebo então que o cristal se dissolve e na verdade são lágrimas que a friesa de meu corpo deixou cristalizar. estou gelada. por completo. seca... ocapa! roubaram-me tudo. não sei mais o que é vida, nem onde encontrá-la. por favor não me acorde! estou num coma confortável, que faz com que sofra menos. adormeci!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
hoje, é...?
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Resta um. (?)
Dizem que seu ton é tingido. Que sua pele é de plástico e que no lugar sangue em veias, corre apenas um flúido cor-de-rosa de sabor por demasia doce. Dizem que seu cabelo é de níllon, que suas sardas são pintadas de indrocor, e que suas bochechas são apenas um pouco mais de blush. Dizem que seu sorriso é maquiagem para esconder a realidade, e dizem que sua boca bem rosada é buro baton, que mancha o que toca. Dizem que de tanto sonhar, acabou-se perdida. Que de tanto chorar, esgotaram-se as lágrimas. Dizem que de tanto falar acabaram-se as letras, os sons; a voz. Que de tanto abraçar, terminou-se a graça. Que de tanto sentir, gastaram-se os sentimentos. Que de tanto amar, extinguiu-se um coração. Dizem que já não se sabe mais o que dizer. Não se sabe mais o que sobrou. Procura-se hoje o que restou...
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Dos três mal-amados
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita, o amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
domingo, 25 de maio de 2008
Ai.
Ele a soltou a mão. Ela o permitiu partir. Com um sorriso de canto de boca, e com a certeza de que ele irá voltar, apenas comentou - vá, viva, volte mas não me provoque! Ele já dobrava a segunda esquina com cuja compainha ela jamais haveria de saber. E ele seguiu só. Provocar é umas das antimanhas mais perigosas que o ser humano usa para manipular. Para controlar diversas situações. O perigoso é que quando se provoca pouco se reflete sobre isso. Egoísmo toma conta e então pode se perder muito com aquilo alí. As consequencias podem ser irreversíveis. Pode mudar completamente determinada situação com um pouco de provocação. As vezes provocar é necessario e se torna até bom. Mas em sua maioria, por ser usada de forma irracional acaba gerando o que nem se queria. Embora muito pacifica, ela não era tão paciente quando os olhares de fora acreditavam ser. Ela evitava muito, e era as vezes estremamente calculista. Mas vez ou outra agia por impulso. Mas não ousava provocar. Acreditava muito em sentimento e conhece bem cicatrizes. Tenho algumas cicatrizes abertas ainda, situações mal-resolvidas que quando vem à tona, retornam a sangrar em minha pele, na minha vida, na minha alma. Não sei bem como curar, mas aprendi a viver com ela. Confesso que essas feridas até me instigam as vezes. Há horas em que é necessario um pouco de dor para que possa reagir, para que eu lute para amenizá-la já que há coisas que não tem como acabar. É que ainda acredito no pra sempre.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Campos de morango para sempre.
Hoje estou bem e confesso que isso me dá certo medo.
Estar bem é o primeiro passo para que algo venha a dar errado, assim como estar mal é primordial para que possa melhorar e passe então a ficar bem. Me acalmo. Raciocino. Recordo-me que se alguma coisa que está bem, na verdade pode nem vir a dar errado, e sim ficar bem melhor, tornando-se então; ótimo! E se caso ainda assim, insistir em pensar que algo pode não progredir, passo então a enxergar que esse ótimo pode ainda sim melhor através de uma progressão e tornar-se; excelente!
Ampliando minha visão e minha mente, chego a conclusão de que as coisas podem sim, e tendem a progredir, sempre. Da mesma forma pode vaguear, pode tomar um rumo e seguir avante a qualquer momento, em qualquer instante sem discernir se algo está ruim, péssimo, bom, ótimo ou excelente.
É incontestável que as coisas são mesmo imprevisíveis e mudam involuntáriamente ou exporadicamente, mas se transformam.
A vida se baseia nisso, em diversas situações cujo o futuro não se pode prognosticar. Onde um dia se percebe que diante delas é mais válido lembrar de que, bem mais provável que piorar, as coisas tendem a melhorar e a fomentar.
Sigo então a vida, sem tentar prever, apenas tentando viver entre os meus campos de morango para sempre.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Serena celeridade.
Post curto pois estou com muito sono. Também não quero comentar muito sobre o dia de hoje.
Guardarei para mim cada momento, cada segundo, cada expressão cada gesto, cada sorriso, cada olhar, cada cheiro, cada toque, cada sabor, cada lágrima. Só pra mim. Momentos cuja beleza é incomensurável.
sábado, 17 de maio de 2008
cambalhotas n'agua.
essa miscelânea, distorce muitas coisas a ponto embacar o meu reflexo, impedindo de ver no que me tornei. onde cheguei e como estou. nao sei exatamente o que estou sentido e me perco num furacao de sentimentos. angustia, medo, alegria, dor... amor (?) encontro-me desencontrada, perdida. estou entre aqueles galhos tortos e folhas podres que deixei cair no fruto de nos dois, daquele velho canteiro de flores do nosso quintal. e agora estou aqui. sem saber muito o que fazer ou o que pensar. apenas estou. é como dar cambalhotas n´agua pela primeira vez, vc perde o equilibrio totalmente e se ve dentro de um meio demasiadamente incomum, o meio líquido bem diferente do que lhe é habitual, é um situacao bem estranha... Na verdade queria uma setinha que apontasse uma direcao. e vai ver é isso que realmente me falta. um caminho. uma direcao. essa que nao esteja tao confusa, tao embacada como me encontro agora. é uma madrugada fria, e essa incerteza muito me machuca. tive um dia muito bom hoje. um dia muito louco. ate que foi um dia feliz. mas por nao ter esclarecido algumas muitas coisas, ainda nao foi perfeito. mas que ambicao a minha de procurar dias perfeitos, e na verdade eu nunca procurei muito isso. ate o que situacoes meio-ruins me satisafaziam e me animava ate, pois sabia que logo apos viria algo melhor, e que de certa forma até veio. mas agora nao sei bem. sinto que se algo de ruim vier a aparecer nao vai melhorar assim tao rapido. vou precisar de mais de uma carteira de wollywod para pensar um pouco. vou precisar de mais abracos. vou precisar de mais sorrisos pra me consolar. vou precisar de mais lagrimas para me acalmar. vou preciar de mais caneta e papel para tentar expelir tudo que sinto. como se ja nao bastasse meus olhos sem brilho, meu caminhar distorcido, minha cabeca rebaixada, meu rosto sem tom. minha vida sem flores. sinto que faltara o meu velho lapis de cor para colorir tudo isso. faltara motivacao a isso. espero que tudo isso passe, e logo. quero muito um esclarecimento sabe? uma coisa mais objetiva. sem tantos rodeios, sem tanta confusao. sem tanto medo. quero a certeza nos teus olhos, quero o amor do seu coracao, quero a garantia de que tudo isso vai passar, logo. e que tudo nao voltara a ser como antes, e sim melhor. e sabe? eu to bem disposta a isso. quero o melhor pra mim, quero o melhor pra nos.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Tempo (!)
do Lat. tempus
período;
época;
sucessão de anos, dias, horas, momentos, que envolve, para o homem, a noção de presente, passado e futuro;
meio indefinido onde se desenrolam, irreversivelmente, as existências na sua mutação, os acontecimentos e os fenómenos na sua sucessão;
certo período determinado em que decorre um facto ou vive uma personagem;
oportunidade;
ensejo;
estação ou ocasião própria;
prazo;
duração;
estado atmosférico;
Mas é todo amor.
- E até quando acredita o senhor que podemos continuar neste ir e vir ?
Florentino Ariza tinha a resposta preparada havia cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com as respectivas noites:
- Toda a vida.
(GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. O amor nos tempos do cólera. São Paulo: Record, 1985.)
Belo no início ao fim.
Florentino amou Fermina por esses mais de cinquenta e três anos, amou-a desde a primeira vez que a viu. desde a primeira vez que a escreveu e ela o respondeu. Esperou todo esse tempo para reecontra-la. Ele não esperava por um amor. Ele vivia o amor, pois a amava. Amava Fermina mesmo longe, a amava mesmo sem respostas, a amava mesmo com outras, a amava mesmo depois de seiscentas e vinte duas mulheres. A amava todos os dias. Lembrava dela todos os dias, e não deixou de amá-la nem por um segundo.
Florentino acreditava no amor, por isso viveu um.
E eu ainda acredito no amor.
(...) Fermina Daza estava na cozinha provando a sopa para o jantar, quando ouviu o grito de horror de Digna Pardo e o alvoroço da criadadem da casa. Atirou a colher de pau e tratou de correr como pôde com o peso invencível da idade, gritando feito uma louca sem saber ainda o que acontecia debaixo da copa da mangeira e o coraçao lhe estourou em estilhaços quando viu seu homem estirado de costas, já morto em vida mas resistindo ainda um último minuto a chicotada final da cauda da morte para que ela sua mulher tivesse tempo de chegar. Chegou a reconhecê-la no tumulto através das lágrimas da dor que jamais se repetiria de morrer sem ela, e a olhou pela última vez para todo o sempre com os mais luminosos, mais triste e mais agradecidos olhos que ela jamais vira no rosto dele em meio século de vida em comum, e ainda consguiu dizer-lhe com o último alento:
- Só Deus sabe quanto amei você....
terça-feira, 13 de maio de 2008
Debaixo do canteiro de flores.
deixei tomar conta. e quando cai em mim, num bosque com apenas um feixe de luz, encontrei-me perdida dentro de um mundo chamado eu. aonde estava o que havia ali?! o que restara dos lapis de cores que colori todo o universo rodeava a mim?! pintei as flores, o céu, as ruas por onde passei, quase as mandei ladrilhar, colori tudo para você. para que pudesse notar. e depois que notou, se desnorteou?! tentei. quis mudar muita coisa. calculei cada segundo, cada milimetro medi para que coubesse em mim e pudesse dividi-lo. mas deparei-me em uma subtração. e aqueles múltiplos que ali também se encontravam se multiplicaram numa progressão de impulsos que fugiu da minha real condição. real condição de um mundo irreal. realidade utópica que nao compreendia. mas vivia. sobrevivia por aquele ar. abria os olhos demanhã para ver aqueles sorrisos. me permitia para sentir o que me tocava. o que me tocava tanto. e que derepente não tocava mais?! tocava. toca. de modo diferente. haviam subvertido muito que estava alí. é preciso pensar. refletir... calma! não sei bem se já é hora de agir. tem muito que se multiplicou alí. tanta coisa que pode se perder. pera que vou pegar uma sacola, um c(s)esto para recolher aquilo lá. demorou-se tanto a se construir. espontaneamente. havia (há) sinceridade ali.(?) mais algumas mochilas e um pouco de medidação... até o meu mantra refletia o meu sentimento. tudo tornava-se fundamental, vitál. e o controle estava debaixo das flores, naquele canteiro do lado esquerdo da janela do quintal. sim. as flores guardava no quintal. não era um jardim. não havia necessidade de expor tanto assim. aquelas flores refletia meus sentimentos. nasceram naturalmente fruto da harmonia, do carinho do colorido dos lapis de cores. ah já sei onde estavam. recordo-me que os joguei pela janela do quintal após colorir a minha vida. pequei por no impulso do palpitar acelerado do coração, não perceber que as cores se desbotam e que num futuro agora breve, precisaria recolorir algumas coisas, e dar novas cores a outras. dos tocos dos lapis brotaram as flores. essas que surguem de onde há vida. e onde mais haveria de ter cores se não em lapis de cor que usei pra colorir meu universo?! hoje dedique-me a colher algumas flores. fui buscar o que havia construido. as flores que em conjunto colori. que a vida cuidou de contribuir. e que meus sentimentos alimentaram. que o dia-a-dia cuidou de florecer... e ao catar as flores, deparei-me com o que havia além do superficial. além do que se vê. encontrei a base. o começo. o êmago. o fundamental. algo brilhava! mas estava coberto com um pouco de terra, algumas folhas haviam caido alí em cima também. a consequencia de tudo estava ali. os meu impulsos cobriram o fundamental que havia ali. continuei a observar. ainda acanhada a tocar. não queria mexer no que havia alí. nobres sentimentos era o quecobria. e de fatos mexer em sentimentos é bem complicado. tinha medo de mudar, xaqualhar e confundir. mas diante daquele brilho que se escondia ali embaixo, era necessario mesmo mexer. tive que tocar. movi o sentimento que cobria. afastei as folhas mortas caidas que deixei acumular. notei então que proximo as raizes das nossas flores havia algo que ao retirar o superficial, brilhava ainda mais. brilhava tanto cujo o encanto era inenarrável. uma luz bela que acalentava meu coração por demais aflito apos mexer em sentimentos tão frageis. descobri então o que havia ali debaixodas flores. o que era tão fudamental a sua existencia. vi a base. vi a o que sustentava a verdadeira essencia. era um pedacinho de espelho. espelho esse que me vi. e que me vi um reflexo de você em mim. vi tudo que há de bom. vi que aquelas folhas podres e mortas era apenas o superficial. que podem ser retiradas. vi alem daqueles galhos tortos que podem ser podados. vi que o vital às flores era a reciprocidade. era o reflexo. era a luz que você refletia em mim. era a vida que você trazia a mim. sem você não havia reflexo em mim, não havia flores em mim. não havia vida em mim.
meu amor por você esteve escondido entre folhas e galhos tortos que não me concientizei em podar. mas hoje ao procurar nossos frutos, vi que além de flores meus impulsos deixaram acumular muito alí. muito tornou-se pouco diante daverdadeira essencia que há. do amor que há alí. do amor que tenho por você. tudo que há hoje pode ser podado, adptado para que possa entrar mais luz, para que as coisas possam fluir melhor. para que eu possa estar com você. vi alí debaixo o que havia de mais belo e mais importante: o meu real amor por você.
sem você não há flores.
domingo, 11 de maio de 2008
dormir?
terça-feira, 29 de abril de 2008
e se segue
terça-feira, 22 de abril de 2008
é...
quer dizer... já sei porque tu não consegues dormir. estás vivendo um sonho! ah marcela já vi porque tanta estranhesa, você nunca sonhou. e agora vive um sonho. é feliz. se entregue. largue. AME! boa noite, durma bem. trabalho amanhã, 5 da matina ON.
que post louco o de hoje, é estou com sono. x-x
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Bem.
quinta-feira, 27 de março de 2008
É sincero, caro amigo.
ou sendo mais específica...
como de adquire uma amizade sincera?
Me disseram várias fórmulas hj.
O primeiro me disse que para a amizade ser sincera memso é preciso conhecer bem.
ou seja, só pode ser amigo de verdade aquele que é de infância
porque esse você ja viu crescer, mudar... e certamente o conhece muito bem.
Mas você pode até ver alguém crescer e mudar, mas isso não significa conhecer, nem tampouco tem uma amizade sequer verdadeira.
Não satisfeita ouvi também outra opnião.
Afinal não pode se prender a ver as coisa por apenas um lado. Saber ampliar o campo de visão é um dom muito sábio, portanto use-o.
Disseram-me que para ser amigo de verdade tem que esses de colégio ou de faculdade.
Desses que se vê todos os dias e então se conhece bem.
Você vê tudo de perto, sabe quando está de bom humor... quando não dormiu direito... quando brigou com os pais... quando está de ressaca...
Isso é que é amigo de verdade! - exclamaram.
Mas amizade é só estar por perto? Ver algumas de suas atitudes...?
As opniões que me foram apresentadas, fazem até certo nexo e se adpatam a vida se seus respectivos protagonistas.
Mas não sei a resposta que procuro seja algo assim tão sistematizado, cauculado, preciso...
Tinha tanta friesa nesses depoimentos, havia ausencia de sentimentos, de espontaneidade, de carinho, de sinceridade... de vida mesmo sabe?
Senti falta dentre esses criterios de escolha para amigos, a afinidade... a casual e pura afinidade, a gratúita simpatia...
E não apenas por conveniencia de não ficar sozinho e ter alguém para conversar besteira, e julgá-lo amigo.
Quando tentava adaptar as minhas idéias aos depoimentos que a mim foram apresentados, me chegou uma opnião bem interessante. E de se certo modo bem... aconchegante e amiga.
O remetente da opnião era alguém que assumia ter poucos amigos.
Dizia que sua maioria era composta não por amigos de infância, e nem todos de limitavam ao círculo social escola/faculdade/trabalho, ele falava de amigos da vida.
Amigos esses que de fato foram conquistados... descobertos... escolhidos... predominados por algo maior.
" Confesso que não vejo com a mínima freqüencia alguns amigos que considerava de infância, esses mudaram muito e esqueceram que já dividi com eles bom tempo de minha humilde vida.
Os amigos que fiz colégio, ainda tenho alguns... não sei se por estar mais recente em minha vida. Afinal sou jovem e estou a poucos anos na universidade.
A maioria desses meus antigos amigos se separaram mesmo... cada um foi para um lado e quando os revejo casualmete, alegam que estão sem tempo, e que não podemos nos ver com tanta freqüencia, e que assim não podemos ser mais amigos...
Mas... a amizade se limita a essa freqüencia que pessoas se encontram?
Te respondo que não.
E uma grande prova disso são os meus amigos que considero realmente.
Esses de explicita afinidade e carinho.
Não os conheço desde que nasceram... tampouco vejo-os todo dia... e na verdade... alguns nem conheço a tanto tempo, mas o 'pouco tempo' que conheço já bastou para notar que maravilhosas pessoas são. E já fazem parte da minha verdadeira vida, não essa falsa apresentada pela sua mídia social.
Com esses meus amigos não precisei forçar nada, nem sequer mentir.
Já que, até então eram apenas meros desconhecidos, não devia nada a eles, e me dar bem ou não, não iria interferir tanto em minha vida...
Mas foi exatamente nesses momentos casuais que reconheci os meus amigos. Na espontaneidade quando só perguntei a hora e na resposta complementava um leve sorriso seguido de um bom dia. Ou na hora que vi você cantando uma música, cuja que pensava que ninguém conhecia tal canção, e de repente me encontrava cantarolando e completanto a letra que estavas cantando... nada forçado, tudo unido pelo acaso.
E foram esses amigos que escolho com o coração, e não com métodos, que me proporcionaram as melhores risadas, as melhores aventuras, as melhores alegrias, meus melhores conselhos... tudo porque era sincero.
Sincero como essa meu depoimento que exponho para você.
Aguardo uma resposta, e tenha um dia cor-de-laranja. "
Esse último foi irresistível responder, não é verdade?!
Já sou amiga dessa adorável pessoa.
Ela já pode contar comigo, com o meu sorriso, com a minha sinceridade, com a minha atenção, com a minha torcida pelos seus sonhos, pela minha vibração a cada vitórias, pode contar com lágrimas solidárias quando sentir dor... Essa pessoa pode contar com o meu amor, com a minha amizade.
E foi diante desses depoimentos vi que para amizade não se deve ter fórmulas, por ser amigo é algo que não se prevê. Amanhã você pode ser amigo de alguém que até então você nem tem idéia. E esse seu amigo de hoje, pode não seguir com você amanhã. Mas pelo menos foi seu amigo um dia, e espero que tenha sido sincero. Não dá pra tudo durar para sempre né? Seria egoísmo demasiado. Mas ao menos fique feliz pelo que existiu e pelas boas lembranças que guardas...
Sentimento tão simples, e tão... complexo.
O mais fácil é se contradizer, e cair em oposições. Apaixonates e irresistíveis contradições existentes na mais singela amizade.
Mas diante de tudo aqui exposto algumas observações são fundamentais:
É necessario conhecer bem um ao outro, assim como amigos de infância, onde se ve trasfomações e se vê o tempo seguir.
Mas seu amigo não precisa ser necessariamente: de infância.
É fundamental também uma certa convivência, como a que se tem na escola/faculdade/trabalho. É preciso passar por coisas juntos, aprender sobre momentos bons e ruins, sem que seu amigo seja necessariamente: de escola/faculdade/trabalho.
É preciso sinceridade, como quando tu não deve nada a ninguém, e acaba conversando sem compromisso com um desconhecido. Essa espontaneidade e liberdade atualmente tão esquecidas, é demasiadamente importante. Isso é fundamental, mas não é preciso que essa relação despreocupada seja necessariamente apenas com um até então desconhecido.
A amizade é mesmo o complemento de tudo isso,
é a junção do que é fundamental.
É paciência, conforto, carinho, afinidade, disponibilidade, sorrisos... lágrimas.
A amizade não complementa a vida.
A vida nasce na base da amizade.
Pois ela é fundamental para tudo, nem que seja para ter uma boa relação entre parentes, ou para conquistar um verdadeiro amor.
Enfim a amizade é fundamental para a sobrevivência humana.
Amizade é amor, é compaixão, é vida.
E sua secreta fórmula tem na base a sinceridade, os outros elementos você é que tem que acrescentar.
Sem que ninguém lhe diga.
Então não sou eu que vou lhe dizer hein?!
Abrace um amigo hoje.
E sinta-se por mim abraçado.
sexta-feira, 21 de março de 2008
sábadodemanhã
segunda-feira, 17 de março de 2008
Diálogo de sentimentos.
Prepotência diz:
- Hoje, quero que me pergunte se sou feliz!
Conciência:
- Mas a felicidade existe mesmo?!
Realidade contesta:
- São apenas momentos felizes, não há felicidade constante.
Medo completa:
- Eu também existo, e a felicidade como fica?
Coragem enfrenta:
- Mas ter medo não significa não ser feliz.
Saudade:
- Eu também machuco às vezes...
Carinho:
- Mas eu consolo.
Dúvida complementa:
- E eu que apareço por aqui às vezes?
A Certeza contesta:
- Está para que eu possa existir.
Diante de tudo a Vida não se cala:
- A felicidade é isso, a superação de momentos ruins e a valorização de coisas boas.
Na verdade a felicidade está disfarçada.
É que a felicidade é o amor.
Esse que cresce, cada vez mais, se multiplica com todas essas situações.
E então a Sinceridade assume:
- Sou feliz.
Posso amar.
E de fato amo.
Com todos esses fatores,
com propotência para assumir,
com conciência diante da realidade,
com medo em alguns momentos para que possa demostrar minha coragem,
me consolando com todo o seu carinho quando a saudade aperta,
tudo para que eu tenha certeza quando aparecerem algumas dúvidas,
amo com toda essa vida que existe entre nós.
Sou feliz porque não há disfarces no nosso amor, ele é sincero.
O amor é a felicidade.
A felicidade é o amor.
E quer saber?
Hoje assumo que sou feliz sinceramente, porque amo você.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Na beira, da vida, e na de um botequim.
- não
- não?!
- mas e a vida?
- tá boa.
- tem medo de perde-la não?
- não vou perde-la
e sim completa-la
por favor mais uma dose.
- preciso tanto acreditar nisso...
ando questionando tantas coisas da vida
e nao encontro explicação
- muito bom questionar
mas encontrar a razão é ambição demais,
vc tem fogo aí?
- ah sim.
- vc fuma?
- fumo
- e tem medo de morrer?
- é.
- então me dê fogo e um cigarro do seu também.
- ah claro,
- já que vou morrer sem medo
queimo mais um cigarro.
se importa?
- não, não.
- fumaremos juntos então.
- e a morte?
- chegará no tempo certo.
pode ser que nesse momento estejas preparado.
espero sinceramente.
- mais uma dose!
é, eu também espero.
que assim seja.
sábado, 8 de março de 2008
Humildade e grandeza da chuva.
E com isso te revoltas?
Mas que egoísmo não?!
Será que ele não pode descançar?
O maior astro demostra sua humildade hoje.
Pede para olharmos para a chuva.
A bela e desprezada chuva.
Tem gente que chega até a odiá-la.
E os poucos que dizem que até gostam, também afirmam que a prefere para ficar em casa, sobre um cobertor....
Desprezando assim toda sua beleza, seu valor.
A chuva vem de lá de cima para nos tocar.
Ela é do alto. Vem até o nosso chão.
Vem lavando o caminho, limpando.
Purificando o nosso ar.
Ela dança liiinda, entre galhos, concretos, vidros e pós.
Tão bela que também expeli alguns sons e luses.
Exibe um espetáculo, um show, uma chuva de glamour.
E tu não te encanta com tudo isso?
É. Vai ver tua tv alienadora e teu cobertor te mostre mais.
Será? Te mostra mais egoísmo. Te engana com valores falsos. Desprezantes.
Que te faz esquecer tudo que a chuva faz por nós.
Ela vem pra nos refrescar, nosso ar, nosso corpo, nossa mente.
Para demostrar que nada é igual o tempo todo.
Que a qualquer momento, mesmo o até então dia mais ensolarado, pode vir a chover.
A molhar.
A cair.
A lavar.
A evoparar.
E fazer ressurgir entre as nuvens o belo sol.
A chuva vem para tu aprender a dar valor ao grande astro.
Após fazer com que enxergue isso, ela humildimente vai embora com todo o seu brilho rejeitado.
Com todo o seu trabalho despresado.
Com toda sua dedicação ignorada.
Ela parte para que possa brilhar o sol.
Dá passagem para o astro rei demostrar seu explendor.
Ela monta a passarela
Limpa todo o caminho, leva com ela as nuvens.
Ela prepara o público.
Faz com que o sol seja desejado, que seja ansiosamente aguardado.
Cria uma expectativa linda.
Apenas para que tu possa admirar o sol.
Para que esse não perca o valor.
Mas quando desprezares também o sol
ela voltará para te acordar.
E espero que da proxima vez percebas o valor dessas águas.
Feliz por saber que a água da chuva lavou mais uma alma hoje.
E que depois ainda irá voltar para lavar outras mais.
sexta-feira, 7 de março de 2008
maksçldasdfç;df
Já que não posso queimar algumas coisas, queimo apenas mais um cigarro. E dentre aquelas cinzas se escondem algumas das minhas intenções. Na fumaça se vão angustias. Que quando retorno a respirar voltam aguçadas ainda mais.
Não sei se fugir é mesmo o mais propício diante de tudo isso.
Esconder, omitir, mentir (?)
Não sei muito sobre o que quero.
Nem tampouco sobre o que vivo.
Perguntar a alguém se ela é feliz é prepotência demais não achas?!
E o que é a felicidade então? E a Liberdade onde se encontra?
Ah, deixei de achar muita coisa também.
Hoje faz um mês.
Um mês que muita coisa mudou.
Tô me adptando a tudo isso.
A situações tão engraçadas que ainda não cabem em minha mente.
Coisas que de certa forma até imaginava... mas não esperava.
Será que a menininha está mesmo crescendo e apenas você não vê isso?!
Tudo que faço e fiz foi em vão?!
Não conquistei nada?!
Mas calma, não tô triste não.
Pelo contrario, estou bem até demais.
Vi hoje alguns bons e velhos amigos, outros bons e novos amigos...
Muitos sorrisos, abraços e cantorias.
Um cigarro, alguns goles de cerveja, um pouco de axé e cana.
Sim sim, assim se completava meu dia.
Uma boa conversa filosófica (?) com o meu grande conselheiro foi bastante proveitosa.
Para finalizar, uma ligação só para dizer que te amo.
Acho que já foi suficiente por hoje.
Engraçado, marcelinha não escreveu para pensar muito hoje.
Possa ser que só tenha vindo até aqui para desabafar um pouco.
Ou não. Depende de quem lê.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Disponha. Ou nem tanto assim.
É estranho sentir dor. Diria até engraçado. Até que ponto alguém pode sentir determinada dor?? - Até o quanto estiver disposta. Cada um só tem o que quer, e sente apenas o que quer sentir. Só sente dor quem estiver propício e disponível a isso. Senti-la ou não depende da sua diponibilidade.Quando alguém fala que a dor é psicológica, ela não está mentindo. A dor Realmente é psicológica. Então, quem encontra-se do outro lado, contesta dizendo que você nunca sentiu o que é dor realmente. E isso também é verdade, essa pessoa também não está mentindo. Calma, isso aqui não é um joguinho. Quem argumenta dizendo que a dor é psicologica está falando a verdade sim, pois toda dor parte do cérebro.atinge os nossos nervos que encaminha a mensagem ao cérebro, recebemos a mensagem e... Ai! Recebemos então a dor. Meramente psicológia. Do mesmo jeito que se pode encaminhar a mensagem de dor, o nosso cérebro também pode regeitá-la e bloquear seu caminho. Assim como fuciona aquele velho comprimido analgézico. Age no cérebro, e consequentemente age na dor. Ou você acreditava mesmo que aquele comprimidozinho ia lá no dodói e curava?? É. Aquele outro que argumenta dizendo que certamente, você que controla tão o bem o seu cérebro, nunca sentiu realmete o que é dor, também está correto. Se você não tem esse cotrole, acaba frágil e disponível para transmitir dor. Tudo parte de você, e pricipalmente; do seu interior. Se você está frágil, está propício a sentir diversas dores, e até itensificá-las. Pequenos cortes, tornarar-se-à um dos mais profundos poço de angústia ao deixar-se influenciar, por diversos fatores que aguçam ainda mais seus sentidos mais sensíveis. É preciso estar disponível a tudo isso.Aquela queimadura de tão intenso grau, pode ser superada pela força que tens ao retirar todo esse peso, de uma barra de ferro em ponto de braza que estava em cima do seu corpo. Se você precisa lutar não há disponibilidade à dor, ela é superada, bloqueada... Vencida! A dor e o ecstasy depende apenas de você, disponha-se a isso. Ou não.
quarta-feira, 5 de março de 2008
Conselho de mercearia part#5
- Moça, volte aqui!!!
- Oi! - ofegante da corridinha.
- E quanto a motivação...
- Sim.
- Não precisas, já tens o fundamental: O amor.
Não será necessario, usar a foice nem tampouco o pé-de-cabra...
- Não?
- Sei que hoje em dia todos guardam o coração a sete chaves.
Mas com tanta sinceridade, e com tanta determinação o seu amor é verdadeiro.
E para descobrir um, é necessário apenas isso.
Um amor sincero.
Pode partir, aquelas pedras desmacharam... as portas se abriram.
O coração é seu. Do seu puro amor.
Então ela saiu correndo, deixou os pacotes no chão.
Já havia pensado demais.
Agora era necessário agir.
Quando o encontrou ele abriu um sorriso.
Sentiu o amor.
Não abriu apenas o sorriso.
Mas também o coração.
Ela conseguira, sem facas, foices ou pé-de-cabras, mas apenas com o seu amor, com o seu coração.
Conselho de mercearia part#4
- Obrigada. - nossa, que interessante o sorriso dele não?
Você me dá o seu número de telefone?
- Claro.
Depois quero saber se conseguiu quebrar aquela pedrinha dentre o tórax.
- Ah, sim... aquele coração...
E o seu moço como está?
- Trancado com várias portas.
- Ah ótimo! Então me veja além de uma foice um pé-de-cabra.
- Pé de cabra?
- É.
- Desses para arrombar portas?
- Exato.
- Mas moça, o meu coração é que tem portas... - assustado: ela é uma maníaca?!
O do seu amado é de pedra....
- Eu sei.
Mas é que tu é tão doce.... - sorriso de canto de boca.
- A senhora está apaixonada por mim agora?! - passado.
- Ora, não seja ridículo. - muita raiva.
- Desculpe, mas não entendo porque a senhora quer o pé-de-cabra então... - assustadíssimo.
- O meu amor tem um coração de pedra. Mal consegue entender os meus afetos. Há pedra cobrindo aquilo tudo, preciso da foice para quebra-las...- E o pé-de-cabra?
- Você deixa eu continuar?
- Ah claro, desculpe.
- Muito Obrigada então.
Você é doce e entendeu um pouco do que sinto. E ainda assim esconde seu coração.
Quando o meu amor começar a entender o que sinto, terei quebrado algumas pedras.
Mas ainda restarão portas. Precisarei de pé-de-cabra.
- Ah, entendi.
Ufa que alívio. - sorriso aliviado realmente: ela não é tão louca.
- Você tem aí um pote de motivação aí também?
- A senhora quer cada coisa hein?
- Tem ou não? - cega.
- Não.
Mas... pra quê.
- Você acha que lutar assim por um coração é fácil?
- Não, não.
Vejo que há muita luta.
- Isso é porque não quero um amor superficial.
O que sinto é de verdade...
- A senhora o ama mesmo né?
- Amo. Muito.
- Que lindo, estais até quebrando algumas portinhas do meu coração...
- Hã? - agora ficou assustada.
- Vou embrulhar a foice e o pé-de-cabra.
- Ah sim, rápido por favor, já me demoro muito por aqui.
- Um momento.
(...) 5 minutos
- Aqui o seus embrulhos.
- Ah Obrigada.
- São R$: 137.80
- Aqui está.
50, 60, 70, 80!
Está ai certinho.
- Obrigada, volte sempre.
- Você é muito gentil, mas preferia não voltar...
- Entendo...
- Até mais então.
- Até.
Conselho de mercearia part#3
- Você já fez isso?
- Já.
- E aí?
- Ele viu o chocolate dentro da minha bolsa antes de lhe entregar...
- Poxa que droga!
- Né?!
- E aí?
- Eu não sabia que ele tinha visto.
- Ai você deu o chocolate a ele?
- Isso. - um sorriso de: sou mesmo tão previsível assim?
- E ele?
- Disse que já sabia. - decepção.
- Sério? - passado de ódio.
- Sério. - passada de vergonha.
- E você disse o quê?!
- Disse que o amava mesmo ele sempre sabendo de tudo e acabando com a supresa...
- E ele?
- Me deu um beijinho.
- Um beijinho?!
- Foi.
- Ele não tem coração?
- Era justamente isso que queria saber....
- Já sei como resolver isso!
- Como? - olhinhos brilhando de esperança.
- Leve uma foice.
Não sei mais o que fazer com esse coração de pedra.
Boa sorte na garimpagem.
Cave muito e alí dentro haverá de ter um abrigo.
- Espero ansisamente por isso atencioso e doce moço...
Conselho de mercearia part#2
- Eis que ela se apaixona. - aquele lindo sorriso de canto de boca, de mãos dadas com boas lembranças e um suspiro encantador.
- Ah que lindo então. Ela tem um coração, e está apaixonada.
Mas onde ficam as facas?
- Exatamente aí.
- Aí? No coração da apaixonada?
- Não fica no coração por quem ela se apaixonou.
- Ela é uma assassina? Ela matou quem amava?
- Não!
Que tragédia de novela mexicana hein? - olhou o moço com olhar meio de lado.
- Não entendo o porquê das facas...
- Oh caro moço ignorante,
Lembra-te que ela não sabia se tinha um coração?
- Lembro.
- Ela se apaixonou por alguém que não sabe ter um coração.
Essa moça sou eu.
Há uma lenda que dentro daquele carne branca daquele moço há um coração, adormecido entra pedras como o meu foi um dia. Falta alguém garimpar alí. Já jorrei minhas belas frases, meus olhares, apelei até com algumas escritas... Mas ainda há muita obiscuridade alí.
Já não sei mais o que fazer.
Dizer que amo, talvez nem adiante mais.
Ou adiante. Não sei.
Eu não sei bem de nada. Ele é que sabe de tudo.
Que sempre tem razão.
Que é sempre o melhor.
Que me vê.
QUe me prevê, e acerta sempre! - olhar desesperado como quem já não sabe mesmo o que fazer.
- Já tentou fazer uma supresa?
Vai ver fuciona....
- Ele sempre acerta...
- Faça com algo simples então.
Com um chocolate que tal?
- Compro um chocolate e lhe dou do nada? Sem mais nem menos?
- Isso.
- Ele vai gostar. - um sorriso de esperança.
Conselho de mercearia part#1
- Facas?!
- Isso. Facas!
- Mas para que tipo de corte? Para cada um há uma faca específica...
- Eu sei disso! Não seja tolo.
Quero um conjunto de facas, completo.
Para todo tipo de corte.
Que perfure toda superficie...
- Desculpe senhora, mas um conjunto de facas completo? - com a testa enrrulgada.
- Isso. - sorriso de satisfação.
- Que perfure qualquer tipo de superficie? - mais rulgas ainda.
- Exatamente! - um sorriso radiante.
- Desculpe senhora, mas esse conjunto não temos! - todo desconcertado.
- Como não tem? - fumacinhas dentre as narinas.
- Se a senhora me expecificar de que modo deseja utilizar as facas...
Posso tentar ajudá-la.
- Ah, meu caro moço paciente, é o seguinte...
Ela acreditava ter um coração. Mas não tinha certeza se aquilo que palpitava no centro de seu tronco era mesmo um. Até tinha afeto por algumas pessoas. Por muitas pessoas, para falar a verdade. Mas não entendia muito daquilo pois só tinha amigos, faltavam-lhe amores. Verdadeiros amores. Certo dia sentiu algo estranho por um alguém.
Era seu amigo. Até então ela a amava muito. Fraternamente.
Ainda restavam-lhe dúvidas sobre aquels batimentos... (cardíacos?)
Ela passou a vê-lo com outros olhos...
Caro moço atencioso, foi aí que tudo então realmente aconteceu...
Onde estavam as palpitações cardíacas?
- E ela tinha um coração?
- Claro, ela era humana.
- Ele palpitava então?
- O pior que não...
- O coração dela parou?!
- Pior.
- Pior? - encandeceu a curiosidade e doçura no olhar do moço.
- O coração não palpitava mais, batia acelerado... muito forte.
Bem além das monotonas palpitações normais.
- Céus, ela se apaixonou?
terça-feira, 4 de março de 2008
Desacostume.
Tantas pessoas prezam por uma aceitação. Mas tenho tanto medo disso. Muitas vezes a aceitação está ligada com a comformação, em se acostumar com algo. Apenas isso.
Alguns tem medo de se revoltar. De dizer que está errado. De agir. Se todos ficassemos parados cairíamos do planeta. Pois nem ele está parado. Vive em constante movimento.
É perigoso se acostumar. Quando estiver se acostumando com algo, disperte! Não acostume. Isso leva a inércia.
Um grande exemplo disso tudo é a sociedade dentre qual vivemos. Que se acostumou com coisas absurdas, que se foi dexando passar e assim passaram a aceitar. Céus, como alguém se acostuma com a miséria?! Como se acostumar em ter nada?! Ser nada?!
Não quero uma sociedade revoltada. Apenas que páre para pensar. Mas até a isso estão acostumados. A não pensar. Apenas obedecer e ficar no seu lugar.
Mas, que lugar? E quem é você?! Está acostumado com tudo isso aqui também? Em apenas ler o que pessoas escrevem?
Cuidado! não acostume! Que tal escrever algo também hoje? Se quiser apague ou rasgue. Mas tente. Não acostume.
Renove.
Mude.
Aja.
Só pra não acostumar, hoje quero ler você.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Agora sim.
Eu me lembro muito bem, dos planos que a gente fazia sem ter nenhuma noção do que nos tornaríamos hoje.
Havia tanta brilho em nossos olhos, entusiasmo ao caminhar, magia em cada descoberta... a cada momento era uma coisa nova.
Pensávamos num amanhã tão perto. Mas em meio a tantas coisas, e diferentes caminhos, se tornou um amanhã tão distante, ficando sempre pra depois de amanhã...
Noites e dias acelerados se sucederam. O tempo traissueiro nos distanciou e ensinou muita coisa. Nos separou para mostrar a nós a verdadeira vida. A realidade, as dores, as ilusões e as confusões.
Ele estava nos preparando.Lançou tantas pessoas em nossas vidas. Fez até com que você se perdesse algumas vezes entre elas.
E de certa forma, até se destacasse dentre outras.
Umas pessoas vieram, ficaram um tempo e foram embora.Outras ainda estão aqui, e jajá irão.Outras não nos deixarão.
O tempo nos testou algumas vezes também.
Nos uniu em épocas tordoosas para ver nossa reação.
Não nos enxergamos, havia muitas cores e nuvens entre nós.
Nada estava como queriamos. Nem havíamos nos tornado o que queriamos, tampouco o que haviamos sonhado.
Tudo estava muito diferente.Surgiram discursões. Houve sinceridade entre nós, alguns carinhos e uma despedida. Pensei nada mais ter volta.
Mas o tempo com toda sua inteligência estava apenas moldando a gente.
São 22:50 de uma noite quente aqui na cidade de recife. Uma segunda-feira muito boa.
Que só me prova que o tempo tinha toda razão.
Estava esperando a hora certa para nos juntar
E agora estou com você.
Sem nenhuma previsão de te largar.
sábado, 1 de março de 2008
Permita-se.
Sorrir é muito bonito não é? Mas também pode ser perigoso... Tem pessoas que se irritam ao ver um. Certamente porque falta sinceridade expor, e muito menos para aceitar e admirar um.
Ou melhor, lembre dele sim. Dê aquele belo sorriso, e se possivel uma gostosa gargalhada. Permita-se isso e então as coisas se tornarão mais divertidas começando com um sorriso.
Isso é besteira?! Okay.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Objecções.
Se prender a certos valores atrapalham muito. Não é que eles sejam errados, nem certos. Mas tudo tem as duas relações. Valores vem de longa data, o que acaba inibindo o questionamneto de muitos que passam a aceitar e se prender a esses valores, sem nem refletir sobre isso tudo.
É fato que a liberdade alucina, mas de certa forma controla também. As tantas opções dão muitos caminhos, o que nos obriga a escolher. A limitar. Tudo acaba se contradizendo. A propria vida tem por fim uma contradição: A morte.
Pensei em prioridades hoje, revi valores, julguei a dita liberdade e cai numa objecção.
Chegando assim a conclusão que pouco sei que tanto. De tanto que há.
Sei apenas muito pouco de um nada. Quase nada de um nada.
A vida caminha pela busca. Pelos questionamentos. Pelas incertezas. Pela loucura de isso tudo.
E um viva aos loucos! Pois são esses os felizes.
São eles que vivem a verdadeira realidade e não essa alucinada que por petulância acreditamos viver.
Talvez não.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Humana.
Muita coisa aconteceu, o tempo passou, muitas responsabilidades, deveres e obrigações foram surgindo e tu seguindo rigidamente tudo isso. Responsabilidades até demais. Mas isso acaba, muda.
Vai ver que é por isso que quando acontece essa mudança, tudo acaba perdido. Coisas não fazem mais sentido e nem tu percebe o quão grande é a besteira que fazes e qual a tua real responsabilidade. Demoras pra te situar diante dos fatos.
Vacilasse feio. E a cicatris está aí. Sangra a tua pele. Não adianta esconder. Vai aumentando, corta tua carne internamente a ponto de ferir tua alma. Teus sentimentos, teu caráter, teus sonhos. O pior que isso envolve mais alguém. Alguém que se decepcionou muito com tuas atitudes naquela situação. Que te devolve com tanta friesa que te indigna.
Tu te revoltas. Ah larguei. Agora não há mais o que fazer. Pedir desculpas não é suficiente. Demoraste tanto para construir algo, e derrubaste grande parte em um segundo inconsequente.
Já fui muito louca. Já perdi muita coisa com minhas doideras. Mas essa semana, uma delas me causou uma cicatriz que doi muito, que sangra sem controle algum. Nada estanca, Nada sara. É uma dor absurda, não consigo controlar meus gritos, nem minhas lágrimas. Nenhum remédio consegue me acalmar, nenhum consolo...
Apenas sei que perdi alguém. Pior ainda é quando esse alguém concorda que eu o perdi. Perdi a ultima pessoa que gostaria de magoar no momento então. Estou vivendo essa consequencia da maneira mais cruel que se possa imaginar. Quando ferem tua alma é quando mais te machucam.
Não há mais o que fazer. Tua rejeição só está piorando tudo. Se quer ainda tenho lágrimas para derramar.
Vou seguindo assim, dias de angústias e de aflição. Dias que não consigo durmir e que sinto tanto a tua falta a cada segundo.Mas a vida se encarrega de dar um jeito nisso. Vai ver que é muita ambição minha querer entender mesmo. Pricipalmente quando estás errada. Tu não tens escolha. Não tenho escolha. Já foi.
O sol se põe e espero as coisas tomarem seu lugar. Sigo tomando meu rumo. Esperando por você.
Mas não tenho a vida toda para esperar.
Caio, mas levanto rapidamente também.
Me aguarde. Também aguardo tua reposta.
Acabou ou não? Se tu me dizes que não sabes...
Devo então perguntar a quem?!
Uma coisa é pensar por uma semana,
Outra coisa é esperar tua boa vontade.
Me desculpe se sou humana,
mas em minhas veias correm sangue... e quanto a um coração... nem sei mais se tenho.
:S
Chega dessa remosidade.
Não estou bem, ele sabe.
E isso é fato.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Apenas isso.
Ela saiu andando, como se fosse a maior grosseria já dita por alguém naquela galáxia. Garotos do planeta Marte paracem todos estranhos mesmo, como pode não amar as flores, nem as borboltetas?! - disse ela, com uma decepção enorme do rosto. Não entedia que ele não podia amar o que não conhecia.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Vê.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Aguardo sentada na calçada.
Na época que copiava esse verso no meu caderno, certamente nem entendesse muito o que isso significava. Talvez nem me desse conta do quão isso é verdade. Não sei se porque não tinha amores - na verdade nem sei de realmente os tive um dia - ou se porque não tinha amigos. Tinha alguns colegas. Que coincidentemente tornaram-se grandes amigos. Amigos os quais não sobreveveria caso os perdesse hoje.
Era justamente sobre eles que eu escrevia, sem ter a noção que aqueles colegas tornariam os amigos que sentiria muita falta.
A vida vive fazendo graça com a gente não é?! Se te contar quantas vezes retornei a situações que já havia me despedido completamente,o quanto retornei a pessoas que pensei nunca mais encontrar... amigos que pensei terem ido embora. Situações que derramei tantas lágrimas....
"Não se preocupe, o que é seu sempre será seu minha filha. Pode até se afastar, mas cedo ou tarde voltará a você". Minha vó é uma gênia não?! Apesar de toda obvidade que existe nisso. Quando precisamos é que deixamos de ver o óbvio! E isso é óbvio. Dã!
Quando te aproxima, as coisas embaçam, dificultando tua visão.
Quando te afasta, tua visão torna-se ampla, facilitando o que se vê.
E eu falo de diversas situações. Não apenas que um problema oftalmológico.
Me afastando vi muitas coisas. Coisas que a proximidade me impedia de enxergar. Eu apenas via, não enxergava.
Não vejo mais alguns amigos, mas de longe enxergo-os seguir.
Cada um toma o seu rumo, segue sua vida. Uns bem. Outros... nem tão bem assim. Mas sempre... seguindo.
Sentir saudade é reconhecer. Saudade não merece lágrimas. Merece sorriso, merece consolo. Por tudo que se passou, nada é em vão.
Bateu saudade de alguns amigos hoje.Por isso resolvi escrever. Não sobre situações ou fatos. Mas sobre a consequência desse conjunto. Que foi o amor que ficou. A saudade de tudo que passou. E a certeza que voltarão.
Um beijo aos que ficaram. Um Abraço aos que voltaram.
E saudade aos que não esqueço, e ainda espero voltar.
Estarei por aqui.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Umpapodefiscaisprovasealunos.
Jú: Alô, Marcelinha?!
Marcelinha: Ôpa. (y)
Jú: Aqui é Jú, Marcelinha. Lá do motivo...
M: Oi júúú, tem trabalho quando?! rsrsrs ( Tô precisando de dinheiro né?... e quem não está?! )
J: Então, você pode vir fiscalizar essa sexta...?!
M: Cláááro ( aeeee, arrumei meu ingresso pro show de matanza :D )
J: Okay então. Vai ser durante a tarde. 13 hr aqui.
M: Ceeeerto Jú, beeeijo (smaack)
Marcelinha, garota pequeneninha, mas quando se trata de trabalho, sempre muito responsável e muito pontual.
[ 12h40, ainda entrando no portão do Colégio Motivo ]
Alunos (as): Marceliiiiiiinha!!!
Marcelinha: Meus Liiiiindos!!! ( Omg, que coisa liiinda, meus bebêeeeees *-* )
Alunos (as): Marcelinha, você nos deixou?! ( Ah, não fala assim que corta o coração :T )
Marcelinha: Nããão! Jamais. Agora não trabalho todos os dias com vocês, mas vou fiscalizar prova. Vou ficar de olho em vocês, ahá :P
Alunos (as): Ahhhhhh :s
Marcelinha: Beeijo meus amores, vou entrar.
Que afliiiição, olhar aqueles olhinhos cheios de esperança e alegria. Que horror desaponta-los. Mas nada é pra sempre né?! A vida segue.
[ Marcelinha se encontra com os outros fiscais... ]
Fiscal Vitor: Fala gigaaaante!
Marcelinha: Ôpa gatxiiiinho ( Se é gigante, sou eu mesma :P )
Fiscal Vitor: A gente vai aplicar prova pro 1° ano tá lig?! Alunos novatos... É ótimo porque eles sempre acreditam em tudo... :P
Marcelinha: Oaieoeoaeaoeioaeioaeaoei, né? :P
Coordenadora: As provas já estão nos andares, Marcelinha e Vitor, 2° andar 1° ano E.
( Estranho todo mundo me chamar de Marcelinha?! Não, não. Já acostumei.Tanto que já me apresento assim: Prazer, Marcelinha Aquino :P )
Vitor: Gigante, é nóis.
Marcelinha: Pois é amigo pequenino, moral é aqui. :P
( Ele é meu amigo pequenino porque só tem 1.98 de altura... E eu sou gigante... Porque sou grande msm :P )
Marcelinha chega no corredor:
- Boa taaarde meninooos :D
Vitor:
- Marcelinha, já te disseram que você é simpática demais?! ¬¬'
Chego na sala, crianças de 14, ou 15 anos e com média de 1.65m, ou 1.70m de altura... Resumindo: bem maiores que eu.
Aluna: Aiiiin, você que vai ser nossa Txiiia?! :D
Marcelinha: Tia?! ¬¬'
Aluna: Ops... nossa fiscal?! :)
Marcelinha: Ah, sim. Sou a fiscal. :)
Aluna: Geeeeentxi, a Fiscal é gente boa.
( Xih, lascou. Eles já vão bagunçar?! A aluna já fazendo arruaça?! ¬¬)
Marcelinha: Legal nada, vamos sentar que eu já vou começar a prova. :P
Marcelinha: Guardem todo o material desnecessário para a realização da prova... (blá, blá, blá)... Alguém tem alguma dúvida?!
Aluna: Eu.
Marcelinha: Diga :)
Aluna: Você vai ser nossa fiscal mesmo?! :P
Marcelinha: ¬¬' Sou eu sim, o que é que tem?!
Aluna: É que você é tão bonita e tão legal pra ser fiscal. Geralmente são todas feias e tão chatas...
Marcelinha: aieoeaoaeoiaeoiaioeaoeioaeiaeoi, rs. Continuando... Alguém tem alguma dúvida em relação à prova de hoje?!
Esses alunos são uma resenha. Adoro todos.
Vitor: Marcelinha?!
Marcelinha: Oi!
Vitor: Passasse na Federal em Pedagogia, não foi?!
Marcelinha: Foi siiim *-*, por quê?!
Vitor: Estais no curso certo. (y)
Ainda bem.