quinta-feira, 27 de março de 2008

É sincero, caro amigo.

Como se conquista um amigo?
ou sendo mais específica...
como de adquire uma amizade sincera?

Me disseram várias fórmulas hj.
O primeiro me disse que para a amizade ser sincera memso é preciso conhecer bem.
ou seja, só pode ser amigo de verdade aquele que é de infância
porque esse você ja viu crescer, mudar... e certamente o conhece muito bem.
Mas você pode até ver alguém crescer e mudar, mas isso não significa conhecer, nem tampouco tem uma amizade sequer verdadeira.

Não satisfeita ouvi também outra opnião.
Afinal não pode se prender a ver as coisa por apenas um lado. Saber ampliar o campo de visão é um dom muito sábio, portanto use-o.

Disseram-me que para ser amigo de verdade tem que esses de colégio ou de faculdade.
Desses que se vê todos os dias e então se conhece bem.
Você vê tudo de perto, sabe quando está de bom humor... quando não dormiu direito... quando brigou com os pais... quando está de ressaca...
Isso é que é amigo de verdade! - exclamaram.
Mas amizade é só estar por perto? Ver algumas de suas atitudes...?

As opniões que me foram apresentadas, fazem até certo nexo e se adpatam a vida se seus respectivos protagonistas.

Mas não sei a resposta que procuro seja algo assim tão sistematizado, cauculado, preciso...
Tinha tanta friesa nesses depoimentos, havia ausencia de sentimentos, de espontaneidade, de carinho, de sinceridade... de vida mesmo sabe?
Senti falta dentre esses criterios de escolha para amigos, a afinidade... a casual e pura afinidade, a gratúita simpatia...
E não apenas por conveniencia de não ficar sozinho e ter alguém para conversar besteira, e julgá-lo amigo.

Quando tentava adaptar as minhas idéias aos depoimentos que a mim foram apresentados, me chegou uma opnião bem interessante. E de se certo modo bem... aconchegante e amiga.
O remetente da opnião era alguém que assumia ter poucos amigos.
Dizia que sua maioria era composta não por amigos de infância, e nem todos de limitavam ao círculo social escola/faculdade/trabalho, ele falava de amigos da vida.
Amigos esses que de fato foram conquistados... descobertos... escolhidos... predominados por algo maior.

" Confesso que não vejo com a mínima freqüencia alguns amigos que considerava de infância, esses mudaram muito e esqueceram que já dividi com eles bom tempo de minha humilde vida.
Os amigos que fiz colégio, ainda tenho alguns... não sei se por estar mais recente em minha vida. Afinal sou jovem e estou a poucos anos na universidade.
A maioria desses meus antigos amigos se separaram mesmo... cada um foi para um lado e quando os revejo casualmete, alegam que estão sem tempo, e que não podemos nos ver com tanta freqüencia, e que assim não podemos ser mais amigos...
Mas... a amizade se limita a essa freqüencia que pessoas se encontram?
Te respondo que não.
E uma grande prova disso são os meus amigos que considero realmente.
Esses de explicita afinidade e carinho.
Não os conheço desde que nasceram... tampouco vejo-os todo dia... e na verdade... alguns nem conheço a tanto tempo, mas o 'pouco tempo' que conheço já bastou para notar que maravilhosas pessoas são. E já fazem parte da minha verdadeira vida, não essa falsa apresentada pela sua mídia social.
Com esses meus amigos não precisei forçar nada, nem sequer mentir.
Já que, até então eram apenas meros desconhecidos, não devia nada a eles, e me dar bem ou não, não iria interferir tanto em minha vida...
Mas foi exatamente nesses momentos casuais que reconheci os meus amigos. Na espontaneidade quando só perguntei a hora e na resposta complementava um leve sorriso seguido de um bom dia. Ou na hora que vi você cantando uma música, cuja que pensava que ninguém conhecia tal canção, e de repente me encontrava cantarolando e completanto a letra que estavas cantando... nada forçado, tudo unido pelo acaso.
E foram esses amigos que escolho com o coração, e não com métodos, que me proporcionaram as melhores risadas, as melhores aventuras, as melhores alegrias, meus melhores conselhos... tudo porque era sincero.
Sincero como essa meu depoimento que exponho para você.
Aguardo uma resposta, e tenha um dia cor-de-laranja. "

Esse último foi irresistível responder, não é verdade?!
Já sou amiga dessa adorável pessoa.
Ela já pode contar comigo, com o meu sorriso, com a minha sinceridade, com a minha atenção, com a minha torcida pelos seus sonhos, pela minha vibração a cada vitórias, pode contar com lágrimas solidárias quando sentir dor... Essa pessoa pode contar com o meu amor, com a minha amizade.

E foi diante desses depoimentos vi que para amizade não se deve ter fórmulas, por ser amigo é algo que não se prevê. Amanhã você pode ser amigo de alguém que até então você nem tem idéia. E esse seu amigo de hoje, pode não seguir com você amanhã. Mas pelo menos foi seu amigo um dia, e espero que tenha sido sincero. Não dá pra tudo durar para sempre né? Seria egoísmo demasiado. Mas ao menos fique feliz pelo que existiu e pelas boas lembranças que guardas...

Sentimento tão simples, e tão... complexo.
O mais fácil é se contradizer, e cair em oposições. Apaixonates e irresistíveis contradições existentes na mais singela amizade.

Mas diante de tudo aqui exposto algumas observações são fundamentais:
É necessario conhecer bem um ao outro, assim como amigos de infância, onde se ve trasfomações e se vê o tempo seguir.
Mas seu amigo não precisa ser necessariamente: de infância.
É fundamental também uma certa convivência, como a que se tem na escola/faculdade/trabalho. É preciso passar por coisas juntos, aprender sobre momentos bons e ruins, sem que seu amigo seja necessariamente: de escola/faculdade/trabalho.
É preciso sinceridade, como quando tu não deve nada a ninguém, e acaba conversando sem compromisso com um desconhecido. Essa espontaneidade e liberdade atualmente tão esquecidas, é demasiadamente importante. Isso é fundamental, mas não é preciso que essa relação despreocupada seja necessariamente apenas com um até então desconhecido.

A amizade é mesmo o complemento de tudo isso,
é a junção do que é fundamental.
É paciência, conforto, carinho, afinidade, disponibilidade, sorrisos... lágrimas.
A amizade não complementa a vida.
A vida nasce na base da amizade.
Pois ela é fundamental para tudo, nem que seja para ter uma boa relação entre parentes, ou para conquistar um verdadeiro amor.

Enfim a amizade é fundamental para a sobrevivência humana.
Amizade é amor, é compaixão, é vida.

E sua secreta fórmula tem na base a sinceridade, os outros elementos você é que tem que acrescentar.
Sem que ninguém lhe diga.

Então não sou eu que vou lhe dizer hein?!

Abrace um amigo hoje.
E sinta-se por mim abraçado.

sexta-feira, 21 de março de 2008

sábadodemanhã

escutarás por aí: - como ela está diferente! alguma coisa está contecendo pô, cadê fulana? ela ainda está com fulano?! mas eu a vi esse fim de semana com... e aquelas pessoas? é. dirão algumas verdades de modo discreto, esnobarão mentiras. perceberás então, que muita coisa muda em pouco tempo. ou em nem tão pouco tempo assim, reconsiderando que o tempo é relativo à sua velocidade, e que se refere a intensidadade a qual você vive, ou sobrevive. você lembra que a luta anda no compasso da correria? falta de tempo, pressa... agonia?! acho que você esqueceu dessas coisas e de algumas outras também. lembra das fuleragens. sim às do próximo, porque as de si próprio já é mais difiicil de lembrar, enfim elas... foram poucas. mas e as alegrias?! foram muitas hein? as bagaças?... essas ficarão para a história, história essa que jamais será esquecida. e é a parte da vida que mais vale a pena. sinta saudade desses tempos. sentir saudade é reconhecer algo bom que passou. reconheça os nossos tempos bons. mas calma isso nao é o fim. é apenas uma valorização das situações passadas. para que se tenha conciência que você poderá ter tudo dinovo, não como antes... mas cada vez melhor. e se sentir o fim, não há porque chorar. pare de insistir em lágrimas no fim. quem te iludiu dizendo que o fim é ruin?! não quando esse fim te traz satisfação de algo de concluído, que você conseguiu. que você fez coisas boas. o fim existe para que você sinta saudade. para que possa seguir adiante, e ir muito além.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Diálogo de sentimentos.

Prepotência diz:
- Hoje, quero que me pergunte se sou feliz!

Conciência:
- Mas a felicidade existe mesmo?!

Realidade contesta:
- São apenas momentos felizes, não há felicidade constante.

Medo completa:
- Eu também existo, e a felicidade como fica?

Coragem enfrenta:
- Mas ter medo não significa não ser feliz.

Saudade:
- Eu também machuco às vezes...

Carinho:
- Mas eu consolo.

Dúvida complementa:
- E eu que apareço por aqui às vezes?

A Certeza contesta:
- Está para que eu possa existir.

Diante de tudo a Vida não se cala:
- A felicidade é isso, a superação de momentos ruins e a valorização de coisas boas.
Na verdade a felicidade está disfarçada.
É que a felicidade é o amor.
Esse que cresce, cada vez mais, se multiplica com todas essas situações.

E então a Sinceridade assume:
- Sou feliz.
Posso amar.
E de fato amo.
Com todos esses fatores,
com propotência para assumir,
com conciência diante da realidade,
com medo em alguns momentos para que possa demostrar minha coragem,
me consolando com todo o seu carinho quando a saudade aperta,
tudo para que eu tenha certeza quando aparecerem algumas dúvidas,
amo com toda essa vida que existe entre nós.

Sou feliz porque não há disfarces no nosso amor, ele é sincero.

O amor é a felicidade.
A felicidade é o amor.

E quer saber?
Hoje assumo que sou feliz sinceramente, porque amo você.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Na beira, da vida, e na de um botequim.

- você tem medo de morrer?
- não
- não?!
- mas e a vida?
- tá boa.
- tem medo de perde-la não?
- não vou perde-la
e sim completa-la
por favor mais uma dose.
- preciso tanto acreditar nisso...
ando questionando tantas coisas da vida
e nao encontro explicação
- muito bom questionar
mas encontrar a razão é ambição demais,
vc tem fogo aí?
- ah sim.
- vc fuma?
- fumo
- e tem medo de morrer?
- é.
- então me dê fogo e um cigarro do seu também.
- ah claro,
- já que vou morrer sem medo
queimo mais um cigarro.
se importa?
- não, não.
- fumaremos juntos então.
- e a morte?
- chegará no tempo certo.
pode ser que nesse momento estejas preparado.
espero sinceramente.
- mais uma dose!
é, eu também espero.
que assim seja.

sábado, 8 de março de 2008

Humildade e grandeza da chuva.

Nem todo dia é de sol.
E com isso te revoltas?
Mas que egoísmo não?!
Será que ele não pode descançar?
O maior astro demostra sua humildade hoje.
Pede para olharmos para a chuva.
A bela e desprezada chuva.
Tem gente que chega até a odiá-la.
E os poucos que dizem que até gostam, também afirmam que a prefere para ficar em casa, sobre um cobertor....
Desprezando assim toda sua beleza, seu valor.
A chuva vem de lá de cima para nos tocar.
Ela é do alto. Vem até o nosso chão.
Vem lavando o caminho, limpando.
Purificando o nosso ar.
Ela dança liiinda, entre galhos, concretos, vidros e pós.
Tão bela que também expeli alguns sons e luses.
Exibe um espetáculo, um show, uma chuva de glamour.
E tu não te encanta com tudo isso?
É. Vai ver tua tv alienadora e teu cobertor te mostre mais.
Será? Te mostra mais egoísmo. Te engana com valores falsos. Desprezantes.
Que te faz esquecer tudo que a chuva faz por nós.
Ela vem pra nos refrescar, nosso ar, nosso corpo, nossa mente.
Para demostrar que nada é igual o tempo todo.
Que a qualquer momento, mesmo o até então dia mais ensolarado, pode vir a chover.
A molhar.
A cair.
A lavar.
A evoparar.
E fazer ressurgir entre as nuvens o belo sol.
A chuva vem para tu aprender a dar valor ao grande astro.
Após fazer com que enxergue isso, ela humildimente vai embora com todo o seu brilho rejeitado.
Com todo o seu trabalho despresado.
Com toda sua dedicação ignorada.
Ela parte para que possa brilhar o sol.
Dá passagem para o astro rei demostrar seu explendor.
Ela monta a passarela
Limpa todo o caminho, leva com ela as nuvens.
Ela prepara o público.
Faz com que o sol seja desejado, que seja ansiosamente aguardado.
Cria uma expectativa linda.
Apenas para que tu possa admirar o sol.
Para que esse não perca o valor.
Mas quando desprezares também o sol
ela voltará para te acordar.
E espero que da proxima vez percebas o valor dessas águas.
Feliz por saber que a água da chuva lavou mais uma alma hoje.
E que depois ainda irá voltar para lavar outras mais.

sexta-feira, 7 de março de 2008

maksçldasdfç;df

-
Já que não posso queimar algumas coisas, queimo apenas mais um cigarro. E dentre aquelas cinzas se escondem algumas das minhas intenções. Na fumaça se vão angustias. Que quando retorno a respirar voltam aguçadas ainda mais.
Não sei se fugir é mesmo o mais propício diante de tudo isso.
Esconder, omitir, mentir (?)
Não sei muito sobre o que quero.
Nem tampouco sobre o que vivo.
Perguntar a alguém se ela é feliz é prepotência demais não achas?!
E o que é a felicidade então? E a Liberdade onde se encontra?
Ah, deixei de achar muita coisa também.
Hoje faz um mês.
Um mês que muita coisa mudou.
Tô me adptando a tudo isso.
A situações tão engraçadas que ainda não cabem em minha mente.
Coisas que de certa forma até imaginava... mas não esperava.
Será que a menininha está mesmo crescendo e apenas você não vê isso?!
Tudo que faço e fiz foi em vão?!
Não conquistei nada?!
Mas calma, não tô triste não.
Pelo contrario, estou bem até demais.
Vi hoje alguns bons e velhos amigos, outros bons e novos amigos...
Muitos sorrisos, abraços e cantorias.
Um cigarro, alguns goles de cerveja, um pouco de axé e cana.
Sim sim, assim se completava meu dia.
Uma boa conversa filosófica (?) com o meu grande conselheiro foi bastante proveitosa.
Para finalizar, uma ligação só para dizer que te amo.
Acho que já foi suficiente por hoje.
Engraçado, marcelinha não escreveu para pensar muito hoje.
Possa ser que só tenha vindo até aqui para desabafar um pouco.
Ou não. Depende de quem lê.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Disponha. Ou nem tanto assim.

-
É estranho sentir dor. Diria até engraçado. Até que ponto alguém pode sentir determinada dor?? - Até o quanto estiver disposta. Cada um só tem o que quer, e sente apenas o que quer sentir. Só sente dor quem estiver propício e disponível a isso. Senti-la ou não depende da sua diponibilidade.Quando alguém fala que a dor é psicológica, ela não está mentindo. A dor Realmente é psicológica. Então, quem encontra-se do outro lado, contesta dizendo que você nunca sentiu o que é dor realmente. E isso também é verdade, essa pessoa também não está mentindo. Calma, isso aqui não é um joguinho. Quem argumenta dizendo que a dor é psicologica está falando a verdade sim, pois toda dor parte do cérebro.atinge os nossos nervos que encaminha a mensagem ao cérebro, recebemos a mensagem e... Ai! Recebemos então a dor. Meramente psicológia. Do mesmo jeito que se pode encaminhar a mensagem de dor, o nosso cérebro também pode regeitá-la e bloquear seu caminho. Assim como fuciona aquele velho comprimido analgézico. Age no cérebro, e consequentemente age na dor. Ou você acreditava mesmo que aquele comprimidozinho ia lá no dodói e curava?? É. Aquele outro que argumenta dizendo que certamente, você que controla tão o bem o seu cérebro, nunca sentiu realmete o que é dor, também está correto. Se você não tem esse cotrole, acaba frágil e disponível para transmitir dor. Tudo parte de você, e pricipalmente; do seu interior. Se você está frágil, está propício a sentir diversas dores, e até itensificá-las. Pequenos cortes, tornarar-se-à um dos mais profundos poço de angústia ao deixar-se influenciar, por diversos fatores que aguçam ainda mais seus sentidos mais sensíveis. É preciso estar disponível a tudo isso.Aquela queimadura de tão intenso grau, pode ser superada pela força que tens ao retirar todo esse peso, de uma barra de ferro em ponto de braza que estava em cima do seu corpo. Se você precisa lutar não há disponibilidade à dor, ela é superada, bloqueada... Vencida! A dor e o ecstasy depende apenas de você, disponha-se a isso. Ou não.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Conselho de mercearia part#5

(...)
- Moça, volte aqui!!!
- Oi! - ofegante da corridinha.
- E quanto a motivação...
- Sim.
- Não precisas, já tens o fundamental: O amor.
Não será necessario, usar a foice nem tampouco o pé-de-cabra...
- Não?
- Sei que hoje em dia todos guardam o coração a sete chaves.
Mas com tanta sinceridade, e com tanta determinação o seu amor é verdadeiro.
E para descobrir um, é necessário apenas isso.
Um amor sincero.
Pode partir, aquelas pedras desmacharam... as portas se abriram.
O coração é seu. Do seu puro amor.
Então ela saiu correndo, deixou os pacotes no chão.
Já havia pensado demais.
Agora era necessário agir.
Quando o encontrou ele abriu um sorriso.
Sentiu o amor.
Não abriu apenas o sorriso.
Mas também o coração.
Ela conseguira, sem facas, foices ou pé-de-cabras, mas apenas com o seu amor, com o seu coração.

Conselho de mercearia part#4


- Boa sorte! - sorriu.
- Obrigada. - nossa, que interessante o sorriso dele não?
Você me dá o seu número de telefone?
- Claro.
Depois quero saber se conseguiu quebrar aquela pedrinha dentre o tórax.
- Ah, sim... aquele coração...
E o seu moço como está?
- Trancado com várias portas.
- Ah ótimo! Então me veja além de uma foice um pé-de-cabra.
- Pé de cabra?
- É.
- Desses para arrombar portas?
- Exato.
- Mas moça, o meu coração é que tem portas... - assustado: ela é uma maníaca?!
O do seu amado é de pedra....
- Eu sei.
Mas é que tu é tão doce.... - sorriso de canto de boca.
- A senhora está apaixonada por mim agora?! - passado.
- Ora, não seja ridículo. - muita raiva.
- Desculpe, mas não entendo porque a senhora quer o pé-de-cabra então... - assustadíssimo.
- O meu amor tem um coração de pedra. Mal consegue entender os meus afetos. Há pedra cobrindo aquilo tudo, preciso da foice para quebra-las...- E o pé-de-cabra?
- Você deixa eu continuar?
- Ah claro, desculpe.
- Muito Obrigada então.
Você é doce e entendeu um pouco do que sinto. E ainda assim esconde seu coração.
Quando o meu amor começar a entender o que sinto, terei quebrado algumas pedras.
Mas ainda restarão portas. Precisarei de pé-de-cabra.
- Ah, entendi.
Ufa que alívio. - sorriso aliviado realmente: ela não é tão louca.
- Você tem aí um pote de motivação aí também?
- A senhora quer cada coisa hein?
- Tem ou não? - cega.
- Não.
Mas... pra quê.
- Você acha que lutar assim por um coração é fácil?
- Não, não.
Vejo que há muita luta.
- Isso é porque não quero um amor superficial.
O que sinto é de verdade...
- A senhora o ama mesmo né?
- Amo. Muito.
- Que lindo, estais até quebrando algumas portinhas do meu coração...
- Hã? - agora ficou assustada.
- Vou embrulhar a foice e o pé-de-cabra.
- Ah sim, rápido por favor, já me demoro muito por aqui.
- Um momento.
(...) 5 minutos
- Aqui o seus embrulhos.
- Ah Obrigada.
- São R$: 137.80
- Aqui está.
50, 60, 70, 80!
Está ai certinho.
- Obrigada, volte sempre.
- Você é muito gentil, mas preferia não voltar...
- Entendo...
- Até mais então.
- Até.

Conselho de mercearia part#3

- Não fucionou.
- Você já fez isso?
- Já.
- E aí?
- Ele viu o chocolate dentro da minha bolsa antes de lhe entregar...
- Poxa que droga!
- Né?!
- E aí?
- Eu não sabia que ele tinha visto.
- Ai você deu o chocolate a ele?
- Isso. - um sorriso de: sou mesmo tão previsível assim?
- E ele?
- Disse que já sabia. - decepção.
- Sério? - passado de ódio.
- Sério. - passada de vergonha.
- E você disse o quê?!
- Disse que o amava mesmo ele sempre sabendo de tudo e acabando com a supresa...
- E ele?
- Me deu um beijinho.
- Um beijinho?!
- Foi.
- Ele não tem coração?
- Era justamente isso que queria saber....
- Já sei como resolver isso!
- Como? - olhinhos brilhando de esperança.
- Leve uma foice.
Não sei mais o que fazer com esse coração de pedra.
Boa sorte na garimpagem.
Cave muito e alí dentro haverá de ter um abrigo.
- Espero ansisamente por isso atencioso e doce moço...

Conselho de mercearia part#2


- Eis que ela se apaixona. - aquele lindo sorriso de canto de boca, de mãos dadas com boas lembranças e um suspiro encantador.
- Ah que lindo então. Ela tem um coração, e está apaixonada.
Mas onde ficam as facas?
- Exatamente aí.
- Aí? No coração da apaixonada?
- Não fica no coração por quem ela se apaixonou.
- Ela é uma assassina? Ela matou quem amava?
- Não!
Que tragédia de novela mexicana hein? - olhou o moço com olhar meio de lado.
- Não entendo o porquê das facas...
- Oh caro moço ignorante,
Lembra-te que ela não sabia se tinha um coração?
- Lembro.
- Ela se apaixonou por alguém que não sabe ter um coração.
Essa moça sou eu.
Há uma lenda que dentro daquele carne branca daquele moço há um coração, adormecido entra pedras como o meu foi um dia. Falta alguém garimpar alí. Já jorrei minhas belas frases, meus olhares, apelei até com algumas escritas... Mas ainda há muita obiscuridade alí.
Já não sei mais o que fazer.
Dizer que amo, talvez nem adiante mais.
Ou adiante. Não sei.
Eu não sei bem de nada. Ele é que sabe de tudo.
Que sempre tem razão.
Que é sempre o melhor.
Que me vê.
QUe me prevê, e acerta sempre! - olhar desesperado como quem já não sabe mesmo o que fazer.
- Já tentou fazer uma supresa?
Vai ver fuciona....
- Ele sempre acerta...
- Faça com algo simples então.
Com um chocolate que tal?
- Compro um chocolate e lhe dou do nada? Sem mais nem menos?
- Isso.
- Ele vai gostar. - um sorriso de esperança.

Conselho de mercearia part#1


- Um conjunto de facas por favor?
- Facas?!
- Isso. Facas!
- Mas para que tipo de corte? Para cada um há uma faca específica...
- Eu sei disso! Não seja tolo.
Quero um conjunto de facas, completo.
Para todo tipo de corte.
Que perfure toda superficie...
- Desculpe senhora, mas um conjunto de facas completo? - com a testa enrrulgada.
- Isso. - sorriso de satisfação.
- Que perfure qualquer tipo de superficie? - mais rulgas ainda.
- Exatamente! - um sorriso radiante.
- Desculpe senhora, mas esse conjunto não temos! - todo desconcertado.
- Como não tem? - fumacinhas dentre as narinas.
- Se a senhora me expecificar de que modo deseja utilizar as facas...
Posso tentar ajudá-la.
- Ah, meu caro moço paciente, é o seguinte...
Ela acreditava ter um coração. Mas não tinha certeza se aquilo que palpitava no centro de seu tronco era mesmo um. Até tinha afeto por algumas pessoas. Por muitas pessoas, para falar a verdade. Mas não entendia muito daquilo pois só tinha amigos, faltavam-lhe amores. Verdadeiros amores. Certo dia sentiu algo estranho por um alguém.
Era seu amigo. Até então ela a amava muito. Fraternamente.
Ainda restavam-lhe dúvidas sobre aquels batimentos... (cardíacos?)
Ela passou a vê-lo com outros olhos...
Caro moço atencioso, foi aí que tudo então realmente aconteceu...
Onde estavam as palpitações cardíacas?
- E ela tinha um coração?
- Claro, ela era humana.
- Ele palpitava então?
- O pior que não...
- O coração dela parou?!
- Pior.
- Pior? - encandeceu a curiosidade e doçura no olhar do moço.
- O coração não palpitava mais, batia acelerado... muito forte.
Bem além das monotonas palpitações normais.
- Céus, ela se apaixonou?

terça-feira, 4 de março de 2008

Desacostume.

-
Tantas pessoas prezam por uma aceitação. Mas tenho tanto medo disso. Muitas vezes a aceitação está ligada com a comformação, em se acostumar com algo. Apenas isso.

Alguns tem medo de se revoltar. De dizer que está errado. De agir. Se todos ficassemos parados cairíamos do planeta. Pois nem ele está parado. Vive em constante movimento.

É perigoso se acostumar. Quando estiver se acostumando com algo, disperte! Não acostume. Isso leva a inércia.

Um grande exemplo disso tudo é a sociedade dentre qual vivemos. Que se acostumou com coisas absurdas, que se foi dexando passar e assim passaram a aceitar. Céus, como alguém se acostuma com a miséria?! Como se acostumar em ter nada?! Ser nada?!

Não quero uma sociedade revoltada. Apenas que páre para pensar. Mas até a isso estão acostumados. A não pensar. Apenas obedecer e ficar no seu lugar.

Mas, que lugar? E quem é você?! Está acostumado com tudo isso aqui também? Em apenas ler o que pessoas escrevem?

Cuidado! não acostume! Que tal escrever algo também hoje? Se quiser apague ou rasgue. Mas tente. Não acostume.

Renove.

Mude.

Aja.

Só pra não acostumar, hoje quero ler você.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Agora sim.

-
Eu me lembro muito bem, dos planos que a gente fazia sem ter nenhuma noção do que nos tornaríamos hoje.
Havia tanta brilho em nossos olhos, entusiasmo ao caminhar, magia em cada descoberta... a cada momento era uma coisa nova.

Pensávamos num amanhã tão perto. Mas em meio a tantas coisas, e diferentes caminhos, se tornou um amanhã tão distante, ficando sempre pra depois de amanhã...

Noites e dias acelerados se sucederam. O tempo traissueiro nos distanciou e ensinou muita coisa. Nos separou para mostrar a nós a verdadeira vida. A realidade, as dores, as ilusões e as confusões.

Ele estava nos preparando.Lançou tantas pessoas em nossas vidas. Fez até com que você se perdesse algumas vezes entre elas.

E de certa forma, até se destacasse dentre outras.
Umas pessoas vieram, ficaram um tempo e foram embora.Outras ainda estão aqui, e jajá irão.Outras não nos deixarão.
O tempo nos testou algumas vezes também.

Nos uniu em épocas tordoosas para ver nossa reação.
Não nos enxergamos, havia muitas cores e nuvens entre nós.
Nada estava como queriamos. Nem havíamos nos tornado o que queriamos, tampouco o que haviamos sonhado.

Tudo estava muito diferente.Surgiram discursões. Houve sinceridade entre nós, alguns carinhos e uma despedida. Pensei nada mais ter volta.

Mas o tempo com toda sua inteligência estava apenas moldando a gente.
São 22:50 de uma noite quente aqui na cidade de recife. Uma segunda-feira muito boa.

Que só me prova que o tempo tinha toda razão.
Estava esperando a hora certa para nos juntar
E agora estou com você.
Sem nenhuma previsão de te largar.

sábado, 1 de março de 2008

Permita-se.

-
Sorrir é muito bonito não é? Mas também pode ser perigoso... Tem pessoas que se irritam ao ver um. Certamente porque falta sinceridade expor, e muito menos para aceitar e admirar um.

Você já prestou atenção numa gargalhada? É a extenção do sorriso, um prolongamento do prazer. Quase um orgasmo.

Bom mesmo é aquela gargalhada de criança. ( Mas eu sou suspeita porque sempre vou dizer, que o que parte de uma criança será seeempre mais bonito, porque é mais sincero. Crinças são minha paixão. )

Mas continuando... A gargalhada não é mesmo... engraçada?! Contagia de uma forma linda. Vai dizer que você nunca presenciou essa situação, em que alguém pergunta porque o outro está rindo?! - sei lá, é que ela ta rindo, deu vontade de rir também. E assim lá se vão varias gargalhadas, que se multiplicam... que vão contagiando... conquistando.

Com um sorriso se conquista bem mais do que se percebe. Passa-se confiança, descontração, segurança e... felicidade. Mesmo que sendo uma ilusão de felicidade.

Mas o bom mesmo é rir das ilusoes, das viagens... das coisas mais loucas. Divertido não?!E os sonhos?! Parece que esses foram feitos em prol da gargalhada. Pois ele mexe com seus sentimentos mais internos, mais sinceros escondidinhos no teu cerebro.

O sonho faz uma parodia com tudo o que pensas, mostra o que há de mais oculto, ou o que está mesmo a mostra, ali explícito. Lembra daquele sonho da semana passada?!

Melhor nem lembrar, se não, não vou parar de rir aqui.
Ou melhor, lembre dele sim. Dê aquele belo sorriso, e se possivel uma gostosa gargalhada. Permita-se isso e então as coisas se tornarão mais divertidas começando com um sorriso.

Assim você conquista a vida.
Ou mais alguém que só está esperando por esse sorriso seu.

Isso é besteira?! Okay.
Pode sorrir agora, não há ninguém te olhando.

Ou há?! :D