terça-feira, 13 de maio de 2008

Debaixo do canteiro de flores.

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deixei tomar conta. e quando cai em mim, num bosque com apenas um feixe de luz, encontrei-me perdida dentro de um mundo chamado eu. aonde estava o que havia ali?! o que restara dos lapis de cores que colori todo o universo rodeava a mim?! pintei as flores, o céu, as ruas por onde passei, quase as mandei ladrilhar, colori tudo para você. para que pudesse notar. e depois que notou, se desnorteou?! tentei. quis mudar muita coisa. calculei cada segundo, cada milimetro medi para que coubesse em mim e pudesse dividi-lo. mas deparei-me em uma subtração. e aqueles múltiplos que ali também se encontravam se multiplicaram numa progressão de impulsos que fugiu da minha real condição. real condição de um mundo irreal. realidade utópica que nao compreendia. mas vivia. sobrevivia por aquele ar. abria os olhos demanhã para ver aqueles sorrisos. me permitia para sentir o que me tocava. o que me tocava tanto. e que derepente não tocava mais?! tocava. toca. de modo diferente. haviam subvertido muito que estava alí. é preciso pensar. refletir... calma! não sei bem se já é hora de agir. tem muito que se multiplicou alí. tanta coisa que pode se perder. pera que vou pegar uma sacola, um c(s)esto para recolher aquilo lá. demorou-se tanto a se construir. espontaneamente. havia (há) sinceridade ali.(?) mais algumas mochilas e um pouco de medidação... até o meu mantra refletia o meu sentimento. tudo tornava-se fundamental, vitál. e o controle estava debaixo das flores, naquele canteiro do lado esquerdo da janela do quintal. sim. as flores guardava no quintal. não era um jardim. não havia necessidade de expor tanto assim. aquelas flores refletia meus sentimentos. nasceram naturalmente fruto da harmonia, do carinho do colorido dos lapis de cores. ah já sei onde estavam. recordo-me que os joguei pela janela do quintal após colorir a minha vida. pequei por no impulso do palpitar acelerado do coração, não perceber que as cores se desbotam e que num futuro agora breve, precisaria recolorir algumas coisas, e dar novas cores a outras. dos tocos dos lapis brotaram as flores. essas que surguem de onde há vida. e onde mais haveria de ter cores se não em lapis de cor que usei pra colorir meu universo?! hoje dedique-me a colher algumas flores. fui buscar o que havia construido. as flores que em conjunto colori. que a vida cuidou de contribuir. e que meus sentimentos alimentaram. que o dia-a-dia cuidou de florecer... e ao catar as flores, deparei-me com o que havia além do superficial. além do que se vê. encontrei a base. o começo. o êmago. o fundamental. algo brilhava! mas estava coberto com um pouco de terra, algumas folhas haviam caido alí em cima também. a consequencia de tudo estava ali. os meu impulsos cobriram o fundamental que havia ali. continuei a observar. ainda acanhada a tocar. não queria mexer no que havia alí. nobres sentimentos era o quecobria. e de fatos mexer em sentimentos é bem complicado. tinha medo de mudar, xaqualhar e confundir. mas diante daquele brilho que se escondia ali embaixo, era necessario mesmo mexer. tive que tocar. movi o sentimento que cobria. afastei as folhas mortas caidas que deixei acumular. notei então que proximo as raizes das nossas flores havia algo que ao retirar o superficial, brilhava ainda mais. brilhava tanto cujo o encanto era inenarrável. uma luz bela que acalentava meu coração por demais aflito apos mexer em sentimentos tão frageis. descobri então o que havia ali debaixodas flores. o que era tão fudamental a sua existencia. vi a base. vi a o que sustentava a verdadeira essencia. era um pedacinho de espelho. espelho esse que me vi. e que me vi um reflexo de você em mim. vi tudo que há de bom. vi que aquelas folhas podres e mortas era apenas o superficial. que podem ser retiradas. vi alem daqueles galhos tortos que podem ser podados. vi que o vital às flores era a reciprocidade. era o reflexo. era a luz que você refletia em mim. era a vida que você trazia a mim. sem você não havia reflexo em mim, não havia flores em mim. não havia vida em mim.

meu amor por você esteve escondido entre folhas e galhos tortos que não me concientizei em podar. mas hoje ao procurar nossos frutos, vi que além de flores meus impulsos deixaram acumular muito alí. muito tornou-se pouco diante daverdadeira essencia que há. do amor que há alí. do amor que tenho por você. tudo que há hoje pode ser podado, adptado para que possa entrar mais luz, para que as coisas possam fluir melhor. para que eu possa estar com você. vi alí debaixo o que havia de mais belo e mais importante: o meu real amor por você.



sem você não há flores.


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