quinta-feira, 31 de julho de 2008

ide!

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o futuro, a vida, a esperança está em seus olhos querida. abra-os, olhe, veja. sinta o que há de bom no mundo. à sua frente está o que você atou a suas mãos quando fazia o seu presente, com tudo que trouxestes ao teu lado. abaixo de ti estará o que construisse, uma base forte e concreta que cresce a cada dia, que te impulsiona, que te leva aos ares, que te permite sonhar... e assim voar, em busca do que mais desejas. atras de tudo que imaginas, avante em tudo que queres. sorria bela moça. o mundo que tanto querias, alumia defronte à luz que tua vida irradia. teu caminho espelha-se em suas grandes escolhas, em suas melhores decisões, em tudo que conquistasse. ouça cativante menina, o eco de suas gargalhas não é apenas ilusão, é um retorno da alegria que reflete nas pessoas. as vozes que dizem que não estás só é real, é vibração de vida. cara moça contunie a caminhar, seu futuro é certo e brilha como um sorriso sincero, que encanta ao demostrar. teu presente é colorido e comprova o quão doce és. teu passado é gentil, delicado, como quem mede cada passo. tua calma consola e me garante um final feliz. me garante a felicidade de saber que ainda não é o fim. teu coração que há pouco havia cristalizado diante do demasiado açúcar que se compõe, hoje aquecido permite dar continuidade ao amor que sempre residiu em seu peito. amor que impulsiona a vida, que te permite viver. que há de continuar a fazer-te sonhar. viva querida! viva! o belo mundo que construisse está a brilhar. permita-se acreditar.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Simulacro

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do Lat. simulacrus.


m., efígie;

imitação;
aparência sem realidade;

cópia ou reprodução imperfeita;

acção simulada;

disfarce;

fingimento.



(...) arma!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

arte em órbita.

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mudou de órbita. é como se fosse embora, e agora o contato não fosse mais possível. sem voz. sem abraços. sem letras. sem sorrisos. partiu sem esperança de voltar, se um dia irá voltar. é como se eu quisesse apenas lhe contar poucas coisas, e não pudesse mais. contar como acordei estranha. contar a voltade louca de comer aquele chocolate. confessar que vou ter que comprar aquela bolsa independente dos milhões de reais. bem, na verdade nunca tive muita noção de
preço. e quando falei que havia cansado de definições e medidas havia mais embutido... é que na verdade não sei medir. não conheço a exatidão. sempre fui tão relativa... e com isso não consigo definir. o que ontem era vermelho, hoje me parece meio cor-de-rosa... desbotou um pouco a cor... as minhas cores se perderam. fugiram... roubaram-me! falar pra mim é fundamental, mas o sorriso pra me acompanhar, o olhar pra dizer que sou muito confusa e estranhamente feliz, e a
ultima palavrinha segurando a minha mão, para perceber que o maior fundamento é ser o que sou, porque há um expetador. vai ver meu viver é mesmo uma grande peça. um ato de confusões. talvez viva mesmo para me exibir, e sem meu público não há show. sem olhos minhas cortinas nem se abrem muito menos tem a cor que tanto sonhei. minhas falas ensaiadas são para agradar. minha obra é positivista e intercalada com um sorriso. poderia dizer que ela sempre acaba com um sorriso. mas de fato nada se concluiu. foi dividida em capítulos que construo a
cada dia... a cada mês... a cada segudo. a cada fotografia. é um jogo de imagens, cores e alguns sons. algumas melodias para embalar. e uma voz fina a tagarelar bobagens esperanças e futilidades. alguns problemas no meu sistema de iluminação distorceu algumas imagens, escondendo suas verdadeiras cores. vivo num filme preto e branco. agora retirei o som. devolva-me as letras, quero hoje apenas as legendas. esse meu cinema mudo é pra me anestesiar. para que imagine os meus tons de voz mais propícios, e interprete tudo a maneira que quero. e quando foir para recolocar as cores até então ausentes, eu que pintarei. vou pegar minha velha tela branca, e traçar os contornos... passar pela linha pontilhada, caminho já descrito pela vida. recuperarei então meus amdados e vitais lápis-de-cores, e recolorirei tudo. mudarei certas cores. algumas passaram a ser bem surreais... tudo ateado ao dadaismo... onde só mesmo eu entenderei. ao colorir todo meu mundo, quero que a luz existente se erradie por quilometros... até quem sabe chegar a órbita a qual lhe perdi.