quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Objecções.

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Se prender a certos valores atrapalham muito. Não é que eles sejam errados, nem certos. Mas tudo tem as duas relações. Valores vem de longa data, o que acaba inibindo o questionamneto de muitos que passam a aceitar e se prender a esses valores, sem nem refletir sobre isso tudo.
Esse fato de estar-se preso a eles sem tanta racionalidade é o que prejudica o homem.

É fato que a liberdade alucina, mas de certa forma controla também. As tantas opções dão muitos caminhos, o que nos obriga a escolher. A limitar. Tudo acaba se contradizendo. A propria vida tem por fim uma contradição: A morte.
Essas escolhas fazem com que a liberdade torne-se uma fantasia que acaba batendo de frente com a realidade. Contradizendo tudo. Novamente.

Existe a dosagem certa. A liberdade e valores os quais nos prendemos tem sua medida. Ter prioridades é fundamental. Mas não se deve limitar apenas a elas. Tente buscar mais. Faz tanto tempo que andas fazendo a mesma coisa que nem percebes que poderias estar bem além.

Pensei em prioridades hoje, revi valores, julguei a dita liberdade e cai numa objecção.
Chegando assim a conclusão que pouco sei que tanto. De tanto que há.
Sei apenas muito pouco de um nada. Quase nada de um nada.

Mas ainda bem.Quando perceberes que sabes de tudo, prepara-te porque é teu fim.
A vida caminha pela busca. Pelos questionamentos. Pelas incertezas. Pela loucura de isso tudo.

E um viva aos loucos! Pois são esses os felizes.

São eles que vivem a verdadeira realidade e não essa alucinada que por petulância acreditamos viver.

Dizer que os julgados loucos é que vivem a genuína relidade, e que nós acabamos nos tornando loucos por não acreditar nela, seria contraditório demais?!

Talvez não.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Humana.

Algumas coisas não tem volta. Atitudes incossequentes causam danos incomensuráveis. E cadê tua maturidade diante de tudo isso?
Muita coisa aconteceu, o tempo passou, muitas responsabilidades, deveres e obrigações foram surgindo e tu seguindo rigidamente tudo isso. Responsabilidades até demais. Mas isso acaba, muda.
Vai ver que é por isso que quando acontece essa mudança, tudo acaba perdido. Coisas não fazem mais sentido e nem tu percebe o quão grande é a besteira que fazes e qual a tua real responsabilidade. Demoras pra te situar diante dos fatos.
Vacilasse feio. E a cicatris está aí. Sangra a tua pele. Não adianta esconder. Vai aumentando, corta tua carne internamente a ponto de ferir tua alma. Teus sentimentos, teu caráter, teus sonhos. O pior que isso envolve mais alguém. Alguém que se decepcionou muito com tuas atitudes naquela situação. Que te devolve com tanta friesa que te indigna.
Tu te revoltas. Ah larguei. Agora não há mais o que fazer. Pedir desculpas não é suficiente. Demoraste tanto para construir algo, e derrubaste grande parte em um segundo inconsequente.
Já fui muito louca. Já perdi muita coisa com minhas doideras. Mas essa semana, uma delas me causou uma cicatriz que doi muito, que sangra sem controle algum. Nada estanca, Nada sara. É uma dor absurda, não consigo controlar meus gritos, nem minhas lágrimas. Nenhum remédio consegue me acalmar, nenhum consolo...
Apenas sei que perdi alguém. Pior ainda é quando esse alguém concorda que eu o perdi. Perdi a ultima pessoa que gostaria de magoar no momento então. Estou vivendo essa consequencia da maneira mais cruel que se possa imaginar. Quando ferem tua alma é quando mais te machucam.
Não há mais o que fazer. Tua rejeição só está piorando tudo. Se quer ainda tenho lágrimas para derramar.
Vou seguindo assim, dias de angústias e de aflição. Dias que não consigo durmir e que sinto tanto a tua falta a cada segundo.Mas a vida se encarrega de dar um jeito nisso. Vai ver que é muita ambição minha querer entender mesmo. Pricipalmente quando estás errada. Tu não tens escolha. Não tenho escolha. Já foi.
O sol se põe e espero as coisas tomarem seu lugar. Sigo tomando meu rumo. Esperando por você.
Mas não tenho a vida toda para esperar.
Caio, mas levanto rapidamente também.
Me aguarde. Também aguardo tua reposta.
Acabou ou não? Se tu me dizes que não sabes...
Devo então perguntar a quem?!

Uma coisa é pensar por uma semana,
Outra coisa é esperar tua boa vontade.

Me desculpe se sou humana,
mas em minhas veias correm sangue... e quanto a um coração... nem sei mais se tenho.

:S

Apaguei o post que escrevi agora pouco.
Chega dessa remosidade.
Não estou bem, ele sabe.
E isso é fato.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Apenas isso.

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#: de onde você veio, há muitas flores?!

&: dificilmente, apenas quando alguém as leva para lá.

#: então lá você não vê borboletas?!

&: não.

#: que triste. Não acha?

&: não.

#: você não acha triste não ver borboletas, e nem flores todos os dias?!

&: não.

#: mas você gosta de flores não é?

&: não.

#: você também não gosta de borboletas?!!!

&: não.

#: tu só fala a palavra " não " ?!!!

&: não!

#: não gostei dessa brincadeira... você está brincando, não é?

&: não!

#: como não?!

&: é que mal conheço as flores, tampouco borboletas.


Ela saiu andando, como se fosse a maior grosseria já dita por alguém naquela galáxia. Garotos do planeta Marte paracem todos estranhos mesmo, como pode não amar as flores, nem as borboltetas?! - disse ela, com uma decepção enorme do rosto. Não entedia que ele não podia amar o que não conhecia.

Mas ele a amou, mesmo conhecendo-a pouco, amou seus gestos, seus olhos e seu sorriso. Amou mesmo sem conhecer o aroma das flores ou o encanto das borboletas, de que tanto ela falava.

Ele não conhecia flores nem borboletas.... nem se quer precisava delas... Ele tinha um coração. E para amá-la, bastava apenas isso.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Insólito.



do Lat. insolitu

adj.,
extraordinário;
desacostumado;
desusado;
que é fora do vulgar;

incrível.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Vê.


Mesmo com tudo seguindo o seu caminho, tomando o seu rumo, coisas estão estranhas.

Já não vejo tudo como via antes. Na verdade, nem são mais os mesmos olhos, esses que enxergam agora. Nem sequer surgem mais da mesma pessoa.

Agora há outras cores em meio a tudo isso, enxergo novos tons que surgem de diversas origens. Umas partem de mim, e outras partem da influência exercida pelo mundo que me rodeia, pelas pessoas que me rodeiam, que me ajudam e outras que até me machucam.

Parace estranho que aquela menininha pequeneninha não tenha crescido tanto em tão pouco tempo e mesmo assim está diferente. Até esteticamente mudou. Aquele rotulo antes a mim atribuido já não me serve mais. Passaram a me enxergar com outros olhos também.

É. A forma como as coisas são vistas é recíproca, parte é de quem vê e outra parte é de quem é visto. Se completam. O mundo que se enxerga hoje, é uma junção das visões em comum de uma sociedade ou da divergência dessas visões. É fato que um não existe sem o outro, há uma dependência existencial.

E o que haveria de enxergar alguém que vive em um mundo onde existem apenas cegos??

- Nada.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Aguardo sentada na calçada.

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"Posso até aguentar caso perca todos os meus amores... Mas não suportaria se perdesse todos os meus amigos".

Na época que copiava esse verso no meu caderno, certamente nem entendesse muito o que isso significava. Talvez nem me desse conta do quão isso é verdade. Não sei se porque não tinha amores - na verdade nem sei de realmente os tive um dia - ou se porque não tinha amigos. Tinha alguns colegas. Que coincidentemente tornaram-se grandes amigos. Amigos os quais não sobreveveria caso os perdesse hoje.

Era justamente sobre eles que eu escrevia, sem ter a noção que aqueles colegas tornariam os amigos que sentiria muita falta.

A vida vive fazendo graça com a gente não é?! Se te contar quantas vezes retornei a situações que já havia me despedido completamente,o quanto retornei a pessoas que pensei nunca mais encontrar... amigos que pensei terem ido embora. Situações que derramei tantas lágrimas....

"Não se preocupe, o que é seu sempre será seu minha filha. Pode até se afastar, mas cedo ou tarde voltará a você". Minha vó é uma gênia não?! Apesar de toda obvidade que existe nisso. Quando precisamos é que deixamos de ver o óbvio! E isso é óbvio. Dã!

Quando te aproxima, as coisas embaçam, dificultando tua visão.
Quando te afasta, tua visão torna-se ampla, facilitando o que se vê.
E eu falo de diversas situações. Não apenas que um problema oftalmológico.

Me afastando vi muitas coisas. Coisas que a proximidade me impedia de enxergar. Eu apenas via, não enxergava.

Não vejo mais alguns amigos, mas de longe enxergo-os seguir.
Cada um toma o seu rumo, segue sua vida. Uns bem. Outros... nem tão bem assim. Mas sempre... seguindo.
Tenho muita saudade de alguns. A saudade é um afeto. E só fica atrás do amor, quando se refere à beleza e importancia.

Sentir saudade é reconhecer. Saudade não merece lágrimas. Merece sorriso, merece consolo. Por tudo que se passou, nada é em vão.

Bateu saudade de alguns amigos hoje.Por isso resolvi escrever. Não sobre situações ou fatos. Mas sobre a consequência desse conjunto. Que foi o amor que ficou. A saudade de tudo que passou. E a certeza que voltarão.

Um beijo aos que ficaram. Um Abraço aos que voltaram.
E saudade aos que não esqueço, e ainda espero voltar.

Estarei por aqui.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Umpapodefiscaisprovasealunos.

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Jú: Alô, Marcelinha?!

Marcelinha: Ôpa. (y)
Jú: Aqui é Jú, Marcelinha. Lá do motivo...
M: Oi júúú, tem trabalho quando?! rsrsrs ( Tô precisando de dinheiro né?... e quem não está?! )
J: Então, você pode vir fiscalizar essa sexta...?!
M: Cláááro ( aeeee, arrumei meu ingresso pro show de matanza :D )
J: Okay então. Vai ser durante a tarde. 13 hr aqui.
M: Ceeeerto Jú, beeeijo (smaack)

Marcelinha, garota pequeneninha, mas quando se trata de trabalho, sempre muito responsável e muito pontual.

[ 12h40, ainda entrando no portão do Colégio Motivo ]

Alunos (as): Marceliiiiiiinha!!!
Marcelinha: Meus Liiiiindos!!! ( Omg, que coisa liiinda, meus bebêeeeees *-* )
Alunos (as): Marcelinha, você nos deixou?! ( Ah, não fala assim que corta o coração :T )
Marcelinha: Nããão! Jamais. Agora não trabalho todos os dias com vocês, mas vou fiscalizar prova. Vou ficar de olho em vocês, ahá :P
Alunos (as): Ahhhhhh :s
Marcelinha: Beeijo meus amores, vou entrar.

Que afliiiição, olhar aqueles olhinhos cheios de esperança e alegria. Que horror desaponta-los. Mas nada é pra sempre né?! A vida segue.

[ Marcelinha se encontra com os outros fiscais... ]

Fiscal Vitor: Fala gigaaaante!
Marcelinha: Ôpa gatxiiiinho ( Se é gigante, sou eu mesma :P )
Fiscal Vitor: A gente vai aplicar prova pro 1° ano tá lig?! Alunos novatos... É ótimo porque eles sempre acreditam em tudo... :P
Marcelinha: Oaieoeoaeaoeioaeioaeaoei, né? :P

Coordenadora: As provas já estão nos andares, Marcelinha e Vitor, 2° andar 1° ano E.

( Estranho todo mundo me chamar de Marcelinha?! Não, não. Já acostumei.Tanto que já me apresento assim: Prazer, Marcelinha Aquino :P )

Vitor: Gigante, é nóis.
Marcelinha: Pois é amigo pequenino, moral é aqui. :P
( Ele é meu amigo pequenino porque só tem 1.98 de altura... E eu sou gigante... Porque sou grande msm :P )

Marcelinha chega no corredor:
- Boa taaarde meninooos :D
Vitor:
- Marcelinha, já te disseram que você é simpática demais?! ¬¬'

Chego na sala, crianças de 14, ou 15 anos e com média de 1.65m, ou 1.70m de altura... Resumindo: bem maiores que eu.

Aluna: Aiiiin, você que vai ser nossa Txiiia?! :D
Marcelinha: Tia?! ¬¬'
Aluna: Ops... nossa fiscal?! :)
Marcelinha: Ah, sim. Sou a fiscal. :)
Aluna: Geeeeentxi, a Fiscal é gente boa.
( Xih, lascou. Eles já vão bagunçar?! A aluna já fazendo arruaça?! ¬¬)
Marcelinha: Legal nada, vamos sentar que eu já vou começar a prova. :P

Marcelinha: Guardem todo o material desnecessário para a realização da prova... (blá, blá, blá)... Alguém tem alguma dúvida?!

Aluna: Eu.
Marcelinha: Diga :)
Aluna: Você vai ser nossa fiscal mesmo?! :P
Marcelinha: ¬¬' Sou eu sim, o que é que tem?!
Aluna: É que você é tão bonita e tão legal pra ser fiscal. Geralmente são todas feias e tão chatas...
Marcelinha: aieoeaoaeoiaeoiaioeaoeioaeiaeoi, rs. Continuando... Alguém tem alguma dúvida em relação à prova de hoje?!

Esses alunos são uma resenha. Adoro todos.

Vitor: Marcelinha?!
Marcelinha: Oi!
Vitor: Passasse na Federal em Pedagogia, não foi?!
Marcelinha: Foi siiim *-*, por quê?!
Vitor: Estais no curso certo. (y)

Ainda bem.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Ah tá.

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O tempo passa mesmo muito rápido e a nossa memória não acompanha.
Sem notar esquecemos do que realmente é importante para nós porque a rotina nos força a dar prioridade a coisas que na verdade nem são tão importantes assim. Apenas alguns forçaram essa importância e nos impuzeram.
Vai ver é por preguiça mesmo que trazemos para nós o que é imposto por alguns, sem dar-mos conta se é mesmo isso que queremos ou desejamos.
O que você fez, e que o você faz hoje é mesmo porque você quer? Ou porquê lhe convenceram disso?!