terça-feira, 1 de novembro de 2011

Os balões


Quem nunca de apaixonou pelo cara que vendia balões?
Era uma simpatia incomensurável, carregava um enorme sorriso no rosto em toda manhã. Com sol, com chuva, sempre o mesmo belo sorriso.
Ele carregava nas mãos não só um encantador colorido dos balões, mas também o sonho de voar. Como prender o intocável? Como armazenar o que nem se quer pode ver? Ele conseguia pegar pra si, o que somente podia se sentir. Tinha muito ar alí, esse ar que faltava nos meus pulmões, toda vez o que o via passar.
Era toda uma magia envolvida junto com o desejo de apenas se entregar, e quem sabe voar. Toda criança já deve ter sonhado em poder voar com balões coloridos, sem destino somente com o vento. Sonhávamos com um lindo passei, com grandes alturas e sem medo nenhum de queda. Mas sonhos são assim mesmo como os balões, cujo recheio não dá pra ver, nem tocar, somente sentir sem nenhum medo de cair.
Já não sou mais a menina que ficava somente a olhar o moço dos balões, hoje tenho os meus balões coloridos e cheios de ar que me possibilitam sonhar, e daqui a um tempo até voar e reecontrar meu adorável e gentil vendedor de balões.
Sei que ele está lá, a me esperar... Cheio de ar, de amor, de sonhos, e esperança.

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